Em outras colunas trouxe números alarmantes sobre a violência sexual contra criança e adolescentes. Em 2021 foram feitas 102 mil denúncias e estima-se que seja apenas 10% da realidade. São vidas inocentes que sofrem, são sonhos interrompidos, são marcas profundas que carregarão para sempre.
Temos o dever como sociedade de nos mobilizar e combater com toda nossa força essa prática. É necessário um engajamento ativo de cada cidadão, seja denunciando suspeitas, apoiando instituições que atuam nessa área ou mesmo divulgando informações sobre como identificar e prevenir situações de exploração sexual.
A família desempenha um papel fundamental na proteção de seus membros mais jovens. É responsabilidade dos pais ou responsáveis estar atentos aos sinais de abuso e exploração. Converse abertamente com seus filhos sobre sexualidade de maneira adequada à idade, eduque-os sobre seus direitos e oriente-os sobre como se protegerem. A família precisa ser o porto seguro das crianças e adolescentes, um lugar onde possam encontrar apoio e acolhimento diante de qualquer situação.
O Estado precisa garantir a implementação de políticas públicas efetivas de proteção à infância e adolescência. É essencial fortalecer a estrutura de atendimento às vítimas, ampliar a capacitação dos profissionais envolvidos no enfrentamento dessa problemática e promover campanhas de conscientização em todas as esferas da sociedade. Além disso, é necessário investir em programas educacionais que abordem de forma adequada a prevenção da exploração sexual.
Neste Dia do Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, renovemos nosso compromisso em criar uma sociedade que valoriza e protege sua infância. Unidos, sociedade, família e Estado, podemos fazer a diferença.
Para denúncias disque 100!
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André Luís de Oliveira
Pai da Giulia, Coordenador do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no Paulínia Racing e Conselheiro afastado do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
@profandreoliveira