Tema foi amplamente discutido durante congresso em Jaguariúna
Com preços mais aquecidos, é grande a movimentação de novos investidores na ovinocultura de corte. O cenário atraente exige cautela, principalmente quando à sanidade. Ovinos são naturalmente acometidos por parasitas gastrointestinais, uma das principais causas de prejuízo econômico na produção de pequenos ruminantes. “Só na África do Sul e Austrália, as perdas chegam a US$ 200 milhões/ano”, comentou Andréia Buzatti, Mestranda em Ciências Veterinárias pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), durante o 1º Congresso Nacional de Ovinos de Corte – ConCcorte, em Jaguariúna (SP). De acordo com a especialista, mesmo com impactos tão negativos na rentabilidade, este é um problema pouco avaliado por técnicos e produtores, especialmente quando envolve sinais clínicos leves. Andréia recomenda que o programa sanitário de qualquer propriedade baseie-se também em resultados de exames de OPG (Contagem de Ovos Grama de Fezes). Neste método, amostras de fezes são coletadas diretamente dos animais e encaminhadas para análise laboratorial. Porém, os resultados obtidos não devem ser considerados isoladamente e mas sim associados à sinais clínicos e também e o método FAMACHA©. “Dessa forma o produtor conseguirá um correto diagnostico e também saber quando o tratamento é necessário”, disse.