Vereador Sandro Caprino afirma que a administração de Edson Moura Junior vai melhorar a Feira Livre do São José
A sessão ordinária que aconteceu nesta terça-feira (20) foi marcada pelos debates entre vereadores e manifestações do público presente. Além de explicações sobre o corte de verba para o Caco e a AIJ, desta vez a população pediu esclarecimentos sobre a Feira do José, que acontece todo domingo no bairro desde fevereiro de 2012. De acordo com alguns vereadores, a notícia de que a Prefeitura de Paulínia iria acabar com o comércio popular preocupa os feirantes que dependem da renda. O líder de governo da Câmara, vereador Sandro Caprino (PRB) disse que nada será fechado, mas sim melhorado. “A administração Moura Júnior (PMDB) não vai acabar com a feira, nós vamos melhorar”, ressaltou. Segundo Caprino, no último final de semana, lideranças políticas, secretários do atual governo e vereadores foram até a feira ouvir as necessidades dos trabalhadores e visitantes e aproveitaram a oportunidade para desmentir os boatos. Na semana anterior, o vereador havia recebido em seu gabinete o representante dos feirantes, o Ceará, e organizou uma reunião para a qual convidou autoridades políticas e civis. “A verdade é que desde que se criou a feira, em 12 de fevereiro de 2012, nada é resolvido naquele lugar. Havia um dilema em que os feirantes tinham que pagar pelo aluguel dos banheiros químicos e segurança e já mudamos isso. Neste governo ninguém vai pagar banheiro e ninguém vai pagar segurança porque nós vamos assumir a nossa responsabilidade. Essa é a verdade”, garantiu.
:: MELHORIAS JÁ COMEÇARAM
Ainda de acordo com o vereador, a mudança já pode ser vista pelos visitantes e mais melhorias ainda estão por vir. “Neste final de semana, os vereadores foram lá para ver e é verdade. Já estavam lá os banheiros, a ambulância e segurança e vamos ampliar, ouvindo os feirantes, ouvindo os trabalhadores, ver quais as necessidades e tentar chegar num acordo justo, respeitando a opinião de todos. Isso não é mais que a nossa obrigação, mas a diferença é que nós fazemos nossa obrigação”, ressalta.
Caco e AIJ negam informações a vereador
Outro assunto abordado por Caprino foi o pedido de informações sobre os projetos sociais solicitados às instituições Caco (Centro de Ação Comunitária) e AIJ (Associação pela Infância e Juventude) pela Prefeitura. “No dia 7 de agosto, a assistente social da Promoção Social protocolou o pedido no Caco solicitando informações como a relação das famílias atendidas no Programa de Atenção à Família e as datas de atendimento, relação dos atendidos pelo Programa de Atenção Sócio Nutricional, datas de atendimento, itens, quantidade da complementação alimentar, relação de alunos no Programa de Inclusão Social, entre outros. O requerimento pedia que fosse respondido até o dia 9 para que fosse organizada a compra de produtos e regularização do atendimento, mas até o dia 15 nenhuma resposta foi dada e nesse mesmo dia, o pedido foi protocolado novamente por falta de respostas”. Para o vereador, é preciso estar atento com as intenções políticas de pessoas que querem aproveitar a situação. “Falo da direção dessa instituição e não dos trabalhadores. A pessoa que fala que está preocupada com a população e com as crianças e não quer passar informação para que os serviços sejam reestabelecidos, pra mim isso é politicagem. Se fossem preocupados, passariam toda a relação desde o primeiro momento. Então temos que tomar cuidado para que não façam política com vocês”, ressaltou.
:: DIREITOS TRABALHISTAS
Quanto aos direitos trabalhistas dos funcionários, o vereador Sandro Caprino afirmou que a administração municipal está empenhada em resolver a situação e busca meios legais para que isso seja feito. “Tudo que puder ser feito em benefício desses trabalhadores será feito, mas sempre de acordo com o que o Tribunal de Contas nos permitir”, disse.
:: PRECATÓRIOS
Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Negócios Jurídicos, Arthur Campos Freire, divulgou: a Prefeitura tem interesse em resolver da melhor maneira a situação dos funcionários do Caco e da AIJ. Porém, até o momento, nenhum documento referente às rescisões foi entregue à Prefeitura por nenhuma das duas entidades. Sendo assim, a Administração está aguardando o envio desse documento para poder analisar melhor a situação. Em relação aos precatórios, quem alegou que a Prefeitura não poderia fazer o pagamento das rescisões foi o próprio procurador do trabalho, Alex Dubox, e não a Prefeitura. “As considerações da vereadora Angela Duarte não condizem com a verdade, pois em nenhum momento a administração informou que os precatórios impediriam o pagamento das rescisões”, afirmou o secretário.