O Paulínia Shopping está sendo o pesadelo dos lojistas instalados no local. Inaugurado em 2006, o shopping hoje tem problemas em toda sua área, passando pelo abandono de suas instalações até a falta de segurança.
Ao entrar no estacionamento o cliente depara com as cancelas quebradas e a lona que cobria o espaço CBI, onde aconteceram vários eventos, como Encontro de Negócios, desfiles e lutas de MMA e estava sendo utilizado pela Igreja Batista Central de Paulínia, está completamente destruída desde um vendaval que ocorreu em 2011.
Em abril deste ano, um grupo invadiu o Paulínia Shopping, após renderem os vigias, os bandidos levaram o dinheiro de um caixa eletrônico. O equipamento foi arrombado com o auxílio de um maçarico. Os suspeitos entram e saíram sem problemas.
O local é administrado pela empresa Pró- Shopping desde 2006 , que é responsável pela segurança e manutenção do empreendimento. Indignado com toda essa situação, o comerciante Wander Faria, 39 anos, proprietário da Milk Shake, disse que a administração do shopping está agindo de má fé desde o início do empreendimento. “Eles não cumpriram o que prometeram como a vinda da loja C&A, o Poupatempo e a implantação de seis salas de cinema. Com isso, estamos passando por dificuldades, pago somente de aluguel R$ 1.995,00 e mais R$ 490,00 de condomínio ao shopping e não tenho mais condições de ficar aqui”, lamentou Wander.
Os lojistas também reclamam que há meses não é realizada nenhuma ação de marketing como as promoções que aconteciam de Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia da Criança, já que pagam para a administração do shopping um fundo para Promoção e Propaganda, além do condomínio.
O gerente de Promoções e Marketing do shopping Walter Alfredo Lemes da Costa explica que desde 2011 não estão acontecendo as ações porque não está sendo liberada nenhuma verba para este fim. “Nos anos de 2009 e 2010, havia um jornal contendo todas as informações das promoções e das lojas, que era distribuído em Paulínia e em algumas cidades da região, mas também foi cortado devido a falta de verba”, disse Walter.