A Câmara de Paulínia rejeitou, nesta terça-feira (07), proposta para abrir Comissão Processante (CP) contra o prefeito Antonio Miguel Ferrari, o Loira. Por unanimidade, os participantes da 8ª Sessão Ordinária não viram indícios de infração político-administrativa na área de saúde, como alegava a denúncia.
Os vereadores que apresentaram o pedido – Du Cazellato, Edilsinho Rodrigues, Fábia Ramalho, Danilo Barros e Fábio Valadão – foram duramente criticados durante a sessão. “Burocraticamente, em três meses de governo, é impossível resolver o problema da Saúde. Eu não tenho dúvidas de que o prefeito Loira está empenhado em melhorar o sistema”, afirmou o vereador suplente, Mário Furlan, o Maroca.
O vereador Marcelo D2 acusou disse que abrir a CP contra o prefeito é “uma verdadeira injustiça”. “Cazellato alegou que estava preocupada com a cidade, que queria manter a estabilidade política, tentando ficar no cargo de prefeito, que nunca foi seu. Agora está mais do que provado que a cidade não era a sua preocupação. Ele queria mesmo era ficar no poder, a qualquer custo”, disse o parlamentar.
Tiguila Paes classificou a situação como “massa de manobra”. Segundo ele, essa é a pior hipocrisia “que se pode ter”. “Esses vereadores que fizeram o pedido de aberta sempre se calaram para as atrocidades que acontecem em nossa cidade, inclusive na Saúde. Durante o mandato do ex-prefeito Dixon, nenhum deles fez nada para melhorar a situação do povo. E todo mundo sabe que esse caos na Saúde está instalado há anos. Só agora eles perceberam isso?”, indagou o parlamentar.
Suplentes
Os cinco parlamentares autores do pedido não puderam votar, o que levou à convocação de suplentes. Quando o tema entrou em debate, assumiram Daniel Muller (PR), Gibi Professor (PRTB); Maroca (PSDB), Ney do Transporte Escolar (PMN) e Marcelo Souza (PRTB).
Os titulares retomaram a cadeira nas discussões seguintes. O presidente em exercício, Zé Coco (PV), não vota, enquanto o vereador Flávio Xavier (DC) se ausentou na sessão.
Ainda na área da saúde, a Câmara aprovou a abertura de comissão especial de inquérito para investigar contratos envolvendo o Hospital da Visão e apurar se houve omissão ou desídia da Prefeitura nos últimos 10 anos. Também por unanimidade, foi aceita a proposta do vereador Marcelo D2 (PROS). Os membros da CEI serão definidos posteriormente.
“Esses vereadores que fizeram o pedido de aberta sempre se calaram para as atrocidades que acontecem em nossa cidade, inclusive na Saúde. Durante o mandato do ex-prefeito Dixon, nenhum deles fez nada para melhorar a situação do povo. E todo mundo sabe que esse caos na Saúde está instalado há anos. Só agora eles perceberam isso?”, indagou o vereador Tiguila Paes
“Cazellato alegou que estava preocupado com a cidade, que queria manter a estabilidade política, tentando ficar no cargo de prefeito, que nunca foi seu. Agora está mais do que provado que a cidade não era a sua preocupação. Ele queria mesmo era ficar no poder, a qualquer custo”, vereador Marcelo D2