O protesto das educadoras de Paulínia realizado na tarde desta sexta-feira, 15, na Prefeitura Municipal de Paulínia, obteve resultados positivos para a categoria.
Organizadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Paulínia, as educadoras fizeram um manifesto no Salão Nobre da Prefeitura, enquanto representantes do Sindicato e a Secretária de Educação, Estela Sigristi estiveram reunidos para discutir as propostas apresentadas pela categoria.
Após quase duas horas de reunião, o presidente do Sindicato em Paulínia, Ednei Cabral foi o porta-voz das propostas apresentadas pelo governo Pavan às educadoras.
Uma assembleia foi realizada em frente a prefeitura, onde foi feita a votação. Por unanimidade, as educadoras aprovaram a propostas.
O governo ofereceu o salário atual das educadoras mais 50% de hora-atividade, divididos em duas parcelas: 25% a partir de 1º de janeiro de 2011 e 25% a partir de 1º de janeiro de 2012.
Além disso, outra reivindicação antiga foi conquistada, o da titularidade de professor.
O executivo enviará projeto de Lei à Câmara Municipal, para que seja votada antes do recesso de final de ano, para que as educadoras sejam enquadradas no cargo de professor de Educação Infantil-Creche.
Durante a assembleia, também ficou acertado que as educadoras farão o acompanhamento do projeto do Executivo à Câmara, até que este seja aprovado.
As propostas apresentadas pelo governo Pavan e aprovadas em Assembleia, beneficiarão as 610 educadoras que atuam nas creches de Paulínia.
