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Artista de Paulínia vai expor no Museu do Louvre, em Paris

Lili Tosta vai expor duas telas que serão criadas especialmente para a exposição, baseadas em seus processos intuitivos e espirituais, todas 100% em pigmentos naturais

A artista Lili Tosta vai participar do Salão Internacional de Arte Contemporânea “Le Carrousel du Louvre”, no Museu do Louvre, em Paris (França). O evento reúne artistas de todo o mundo que apresentam seus trabalhos para colecionadores, galerias e admiradores de arte, possibilitando visibilidade internacional e vendas. A exposição, em outubro, acontece no Carrousel du Louvre, espaço subterrâneo do museu que contempla a famosa Pyramide Inverseé.

Lili Tosta vai expor duas telas que serão criadas especialmente para a exposição, baseadas em seus processos intuitivos e espirituais, todas 100% em pigmentos naturais. O convite para participar da mostra surgiu através da empresa Vivemos Arte, que representa vários artistas, e da curadoria Lisandra Miguel. Ela também participará do lançamento do livro ‘Vivemos Arte’ durante a exposição, um catálogo impresso apresentando artistas de vários países e terá lançamento no Brasil ainda este ano. “Ter sido selecionada para expor no Louvre me mostra que, sim, eu posso ocupar um lugar de destaque no mundo da arte, e que posso estar entre o que, de melhor, a arte tem a oferecer”, conta.

A artista transmite em suas pinturas a mensagem de Gaia, que é energia feminina. “Trata-se de um feminino forte, enraizado e liberto. Por isso, a minha obra dialoga diretamente com as mulheres e com os homens que também desejam estabelecer uma relação saudável e de respeito com a energia feminina interna e externa. As tintas naturais, preparadas a partir de elementos da natureza, trazem para as obras a vida, força e libertação”, finaliza.

A artista Lili Tosta
Lili Tosta iniciou a caminhada na arte aos 11 anos, quando fez o primeiro curso de desenho artístico e começou a entrar em contato com os mais diversos materiais utilizados para desenhar e pintar.
Ela percebeu que quase todos eles, com exceção do lápis de carvão, e talvez alguns poucos outros materiais, são industrializados e artificiais, e alguns são, inclusive, tóxicos.
Algumas tintas levam metais pesados em sua composição, como o cádmio, cobalto, titânio etc. Isso lhe causava indignação e ela se questionava até que ponto nós precisamos nos intoxicar para produzir arte.
Até que, em 2017, uma amiga contou que dava para pintar com chá de hibisco. Em 2018, fez o primeiro curso de pigmentos naturais na Escola de Botânica, e aprendeu a fazer impressão botânica com uma amiga enquanto fazia o curso de Estilista de Moda no Senac de Americana – SP. Em 2020, fez o curso de pigmentos naturais com o Jhon Bermont, que foi uma virada de chave para ela. Foi quando materializou a sua mandala pessoal, Expansão. Ela ficou encantada com todo o processo de preparar as tintas, testar colorações, misturas e mudanças de cores. Tudo fez muito sentido para Lili, pois descobriu que, através dos pigmentos naturais, poderia cuidar da natureza, dela própria e de todos.

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