Campeonatos Sul-Americano e Pan-Americano começam em setembro, no Uruguai
O atleta de powerlifting (levantamento de peso) Mário Tarasiuck, de Paulínia, foi convocado pela seleção brasileira para defender o Brasil na modalidade, no Uruguai, no dia 19 de setembro.
O levantamento de peso básico, levantamento básico ou levantamento de potência (Powerlifting, em inglês) é um esporte de força que possui três modalidades: o agachamento, o supino e o levantamento terra.
No agachamento, o levantador põe a barra na altura dos ombros ou na parte superior das costas, e abaixa-se, flexionando joelhos e quadris, até que a articulação do quadril esteja paralela ou abaixo da articulação dos joelhos; depois, deve reerguer-se e voltar à posição inicial. No Supino, o levantador, deitado num banco, retira a barra de um suporte, desce até que toque os músculos do peitoral e reergue até a extensão dos cotovelos, para depois retornar a barra ao suporte. Já no levantamento terra, uma barra com pesos é colocada no chão. O atleta abaixa-se, agarra a barra, e eleva-a até que as pernas e costas estejam retas e na posição vertical, e o peito levantado. O barra é então devolvida ao chão de forma controlada.
Tarasiuck conversou com Jornal Tribuna nesta semana, para contar um pouco sobre sua trajetória no esporte. Quem quiser saber mais sobre o atleta, pode conferir suas redes sociais. No Instagram, @tarasiuck_powerlifting e no Facebook, atletatarasiuck.
Jornal Tribuna – Qual a sua idade e formação no esporte?
Mário Tarasiuck – Tenho 26 anos e sou formado em educação física. Também sou professor de musculação, personal trainer e atleta na modalidade Powerlifting.
JT – Como você começou na modalidade?
MT – Conheci o esporte através de meu primeiro professor de academia. Competi uma vez, depois fiquei anos sem participar de nenhuma disputa. Mas existia um amor por esse esporte, que me fez retornar com tudo. Iniciei na International Powerlifting Federation (IPF) no ano de 2016, juntamente com o treinador David Coimbra. A IPF é a federação esportiva internacional que regulamenta e promove o levantamento de peso básico.
JT – Quantos e quais títulos já conquistou, em sua trajetória no Powerlifting?
MT – Dentre os principais títulos que conquistei, estão o vice-campeonato Sul-americano, em 2018; também fui vice-campeão no Campeonato Paulista e no Arnold Classic, ambos nesse ano de 2019, e ainda obtive o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, em 2018 e 2019, e no Paulista de 2018.
JT – Como atleta de ponta, que defende a seleção brasileira de levantamento de peso, você enfrentou ou enfrenta dificuldades para permanecer no esporte?
MT – Sim. Infelizmente, em nosso País, o patrocínio é muito escasso, apesar de ser fundamental para nos ajudar a arcar com os custos das competições. Tenho contado com a ajuda de familiares e amigos para conseguir participar. Nós, atletas, precisamos muito do apoio e incentivo de empresas para continuar a caminhada no esporte e continuar honrando a camisa e a bandeira do Brasil.
Hoje, conto com o apoio em suplementos da loja Nutrienergy. Mesmo não sendo o suficiente para participar dos campeonatos, me deixa muito grato. Gostaria, também, que houvesse uma divulgação maior sobre o tema, para que as pessoas soubessem que podem abater parte do imposto de renda em prol dos atletas.
JT – E sobre sua participação na seleção brasileira, para os campeonatos que ocorrerão no Uruguai?
MT – Fui convocado para defender a seleção, no dia 19 de setembro, no Campeonato Sul-Americano e no Pan-Americano de Powerlifting, em Piriápolis, no Uruguai. A expectativa é muito grande, quero muito trazer mais uma medalha para o nosso País.