Vítima foi levada para canavial, onde foi espancado e levou facada. Suspeitos foram presos após bater o veículo em Avenida de Campinas
Um bancário, de 44 anos, teve o carro roubado em Hortolândia e foi feito refém de dois criminosos durante duas horas na madrugada desta quarta-feira (5). Ele foi levado para um canavial em Paulínia onde foi espancado e levou uma facada dos suspeitos, mas conseguiu fugir. A dupla, que queria dinheiro antes de soltá-lo, foi presa horas depois do crime ao bater o carro da vítima.
Segundo a mulher do bancário, que preferiu não ser identificada, a vítima foi abordada na porta da casa deles no bairro Parque Hortolândia. Ela conta que o marido acabava de voltar do pronto-socorro, onde tinha levado o pai, por volta das 0h40. “Eu já estava dormindo e ele tocou a campainha. Quando fui ver lá na frente, ele não estava mais”, relatou.
Fuga
A mulher do bancário conta que a vítima permaneceu em poder dos assaltantes por aproximadamente duas horas. Em Paulínia, os criminosos pararam o veículo próximo a um canavial. “Mandaram ele tirar a roupa e começaram a bater nele. Ele contou que o mandaram deitar no chão e em um momento de distração, saiu correndo”, afirma.
Segundo a esposa, o bancário correu aproximadamente 300 metros e caiu em um brejo. “Ele me contou que ficou lá quieto e só saiu quando ouviu o carro indo embora”. Depois disso, a vítima caminhou por uma hora e meia até chegar próximo a condomínios no Parque Brasil 500, bairro de Paulínia.
“Ele pediu para um porteiro para usar o telefone, ligou pra casa e eu fiquei assustada. A gente já teve o carro roubado uma vez, há três anos, na porta de casa também”. O bancário não teve ferimentos graves.
Prisão
Os dois criminosos, de 20 e 31 anos, foram presos em flagrante após baterem o carro roubado, um veículo modelo Siena, em uma passarela na Avenida Lix da Cunha, em Campinas. A ocorrência foi registrada no 1º Distrito Policial da cidade. O assaltante de 20 anos foi transferido na tarde desta quarta-feira (5) para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas. Já o de 31 foi transferido para o CDP de Hortolândia.