Uma manhã, no mínimo, especial. No dia 22 de junho, um grupo de oito alunos, acompanhados por um professor, esteve no Centro Infantil Boldrini para entregar doações e visitar as instalações do hospital, que fica no distrito de Barão Geraldo.
Enquanto aguardavam na portaria para serem anunciados, um carro que estava saindo do hospital parou, uma mulher vestida com um jaleco branco desceu e foi conversar com eles. “Para o céu ficar mais azul e nossa vida mais bonita, precisamos ver ações como a de vocês. A gente vê tanta notícia ruim nos jornais, mas o que as pessoas deveriam dar atenção é a isso: jovens alunos visitando um hospital. É disso que o mundo precisa”, disse elogiando e sem se apresentar. Ela convidou os alunos a voltarem mais vezes e serem voluntários.
Quando ela saiu, o porteiro revelou que a mulher era uma das brasileiras mais respeitadas no exterior na área médica, a oncologista Dra. Silvia Regina Brandalise, presidente do Boldrini e fundadora da instituição filantrópica. Os alunos ficaram surpresos e, ao mesmo tempo, felizes por terem conhecido a pessoa responsável pela criação do centro de referência mundial no tratamento de câncer infantil e doenças do sangue.
Ao entrarem no hospital, os estudantes entregaram uma doação com cerca de 2 mil unidades de pilhas, que foram arrecadadas durante a gincana Interferas do Colégio Paulo Freire – Anglo Paulínia. Jéssica Marina de Oliveira, representante da instituição, levou o grupo para conhecer as instalações do Boldrini. “Atualmente temos 10 mil pacientes em acompanhamento. Fazemos cerca de 120 consultas por dia e recebemos 900 novos casos por ano. Quase 50% da nossa receita é vinda de doações, por isso precisamos da colaboração de toda a sociedade”, disse Jéssica durante o trajeto.
Os alunos que participaram da visita estão no 3º ano do Ensino Médio e são líderes das equipes da gincana. “Eu não imaginava como era grande e quanta coisa eles fazem aqui. Fiquei admirada”, disse Lorena Passareli, líder da equipe Azul.
A aluna Marcela Chiba Bitencurte, líder da equipe Vermelha também achou válida a experiência. “Eu gostei bastante da visita, porque tivemos a oportunidade de conhecer mais sobre toda a estrutura do Boldrini e, como líder, fico feliz em ver que todo o trabalho que fizemos durante a gincana teve um destino”, concluiu.
