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Com 230 placas voltaicas já instaladas e investimentos de R$ 1,48 milhão, a Câmara Municipal de Paulínia passará a funcionar com energia solar no prazo de até 60 dias. Com esta e outras ações do Programa Câmara Verde, a sede do Poder Legislativo não só se tornará a primeira a implementar essa medida na Região Metropolitana de Campinas (RMC), como também caminha para se consolidar como uma das mais sustentáveis do Brasil.
Segundo o presidente da Câmara, Fábio de Paula Valadão (PL), cerca de 230 placas fotovoltaicas foram adquiridas por meio de um processo licitatório e foram instaladas, em maio, na cobertura do estacionamento dos funcionários e visitantes.
Quase a totalidade dos equipamentos comprados é importada, o que demandou investimento total de R$ 1,48 milhão. A projeção é que o sistema de energia solar se autopague em aproximadamente seis anos, devido à economia que deve chegar a 85% nas contas de energia elétrica da Casa. Com tempo de vida útil estimado em 25 anos, as placas devem garantir pelo menos 19 anos de energia a baixo custo, após o retorno do investimento.
Para ter noção do impacto, hoje, o Legislativo paulinense gasta cerca de R$ 288 mil anuais com as contas de luz e, conforme as projeções, com o uso da energia solar, o valor cairá para R$ 43,2 mil.
No aspecto ambiental, a energia solar implicará na redução de 42 toneladas por ano da emissão de CO2 atmosfera. “Ao longo de 30 anos, a queda estimada de liberação de dióxido de carbono na atmosfera será de 1.260 toneladas, equivalente a mais de 100 mil árvores plantadas”, disse o presidente do Legislativo, Fábio Valadão.
Para a instalação das placas, foi necessário remover 11 árvores que estavam no estacionamento. Como compensação ambiental, foram plantadas 140 novas mudas, parte delas no entorno da Câmara. Todas elas são árvores frutíferas e incluem espécies com frutos como acerola, limão, cereja, amora, jabuticaba, pitanga, goiaba e ponkan.
Câmara Verde
Não sozinha, a iniciativa caminha ao lado de outros projetos, que devem transformar a sede do Poder Legislativo de Paulínia em uma das mais sustentáveis do Brasil. Toda essa instalação integra o projeto Câmara Verde, que reúne um conjunto medidas aprovadas em março deste ano pelos vereadores.
Dentre as propostas, destacam-se a modernização da estrutura física do prédio, digitalização de documentos (para redução no consumo de papéis), uso sustentável dos recursos hídricos, irrigação de jardins com água de reuso, uso sustentável da energia, utilização adequada dos veículos públicos, coleta seletiva, logística reversa na destinação final de suprimentos e outras metas sustentáveis.
Fonte: RAC