Desde o início da pandemia, o CETREIM (Centro de Terapia e Reabilitação Integrada Municipal) reorganizou seus atendimentos. Antes do isolamento social, a unidade atendia cerca de 500 crianças nos programas de Estimulação Precoce, Alteração da Fala e Linguagem, e Deficiências Físicas.
“Tivemos que reorganizar nossos atendimentos presenciais, pois muitos pacientes, dependendo do grau de complexidade de seu quadro, não poderiam ficar sem acompanhamento, isto seria um prejuízo enorme para o seu processo de reabilitação e desenvolvimento”, explicou a coordenadora Sueli Junco.
Dentro dos Programas de Estimulação Precoce e Deficiências Físicas, o CETREIM passou a oferecer alguns atendimentos domiciliares para os casos graves, previamente discutidos em equipe e em concordância com a família do paciente.
Nestes programas, são atendidos bebês e crianças que apresentam média e alta complexidade em seus quadros de acordo com a classificação cromática de risco. “Oferecemos o serviço domiciliar apenas para os casos muito graves discutidos em equipe e fica a critério da família permitir ou não esse atendimento”, disse a coordenadora.
Além disso, houve um planejamento de toda a equipe multidisciplinar para oferecer atendimento online e telefônico para os casos considerados de baixa complexidade. Foi criado o Teleatendimento para que as famílias pudessem tirar suas dúvidas e receber orientações das profissionais. Vídeos educativos e informativos também são periodicamente disponibilizados nas redes sociais, Facebook e Instagram, além dos grupos via WhatsApp, monitorados pela pedagoga e psicopedagogas do CETREIM.
Crianças e bebês com maior risco para desenvolvimento estão recebendo atendimento presencial no CETREIM, porém seguindo todos os protocolos da Anvisa e OMS, a fim de preservar a saúde dos pacientes, familiares e funcionários. “Estamos fazendo uma força-tarefa para que, dentro do possível, consigamos prestar nossos serviços, sem que haja prejuízos maiores às nossas crianças”, finalizou Sueli.