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Coluna Politicando: UM DEPENDE DO OUTRO

UM DEPENDE DO OUTRO
A política brasileira é democrática. É pelo voto do povo que prefeitos e vereadores são eleitos e assim funciona nas esferas executiva e legislativa estadual e federal. É o povo que escolhe e o mínimo que se espera dos eleitos é a colaboração mútua para que as coisas funcionem e as necessidades sociais sejam supridas. Pelo menos é isso que a sociedade espera: uma relação sadia entre os governantes, mas…

TEM PREFEITO QUE ESQUECE!
A dependência entre os poderes executivo e legislativo não é uma relação negativa, na verdade, é uma necessidade para que a vontade da população seja representada nas decisões tomadas pelos governantes, principalmente dentro dos municípios, já que é neles que a nossa vida acontece. Prefeito que não governa com os vereadores não é representante da democracia. Prefeito que prefere decretos e desvia de passar suas proposituras pela apreciacação da Câmara Municipal está mais para um ditador, um coronel ou coisa que o valha. Não é o cenário que Paulínia merece!

É PRECISO RESPEITAR O POVO
Os vereadores são representantes legítimos do povo, tanto quanto o prefeito. Afinal, somados os 15 vereadores eleitos em Paulínia, por exemplo, temos mais votos do que os que o prefeito recebeu nas urnas. E, só pra reforçar o quanto a representatividade do vereador é maior que a do atual prefeito, as urnas paulinenses de 2016 obtiveram 91,54% dos votos válidos entre os candidatos a vereador e 87,87% entre os candidatos a prefeito. Ou seja, a população demonstrou mais confiança do legislativo do que no executivo e é preciso respeitar isso!

PODER DE PODER
Como representante político da população na esfera municipal, o vereador exerce o poder de legislar, mas também o de fiscalizar as ações do prefeito. São eles que ditam as leis necessárias para isso. Entre suas quatro funções principais, os vereadores têm a responsabilidade e o dever de apreciar as contas públicas dos administradores e apurar as infrações político-administrativas que podem decidir até a cassação de um mandato.Afinal, na sua função de fiscalizar, o vereador deve acompanhar as ações do prefeito e secretários para garantir o uso adequado do dinheiro público. Então, quanto mais interação entre executivo e legislativo, mais democrático e socialmente justo um governo.

POLÍTICA OU POLITICAGEM
E por falar em vereador, a população está se questionando sobre o motivo que levou o atual presidente da Câmara, Du Cazelatto a não assinar a doação definitiva dos carros destinados aos vereadores à Guarda Municipal, já que no começo do ano, quando as viaturas da GM foram levadas embora por falta de pagamento do aluguel, a decisão da doação foi unânime na Câmara. Até o Du foi favorável, mas, agora, ele devolveu os carros aos gabinetes. Está difícil entender o que se pretende com esse vai vem. Será política ou poticagem?

O PREÇO DA POLITICAGEM
Não é segredo para ninguém que quando a politicagem passa à frente da política, quem sai perdendo é a população. E, em Paulínia, significa perder muito, já que a cidade é uma das mais ricas do país. Portanto, se a Câmara tem condições de doar os 15 carros para a Guarda Municipal, é preciso concluir esta ação, afinal, são 15 alugueis a menos para a Prefeitura pagar… dinheiro que pode ser investido em outras áreas.

COMPROMISSO DA PALAVRA
Para que a política funcione como deve ser, espera-se que a palavra dada seja palavra cumprida! Por isso, parabenizo os vereadores Kiko Meschiatti, Filhos da Fruta, Xandinho Ferrari, Marcelo D2 e Tiguila, que propuseram a doação dos carros, por não voltarem atrás e deixarem os carros à disposição da presidência da Câmara Municipal de Paulínia. Uma atitude louvável! Fala-se tanto de crise econômica atualmente, não é mesmo? Mas, na hora do vamos ver, nem todo mundo está disposto a colaborar… Vai ver porque aqui em Paulínia a gente sabe que não existe crise, o que existe mesmo é má administração!

E POR FALAR EM MÁ ADMINISTRAÇÃO…
O clima não é dos melhores no Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Paulínia. Um almoço numa churrascaria da cidade, no valor de R$ 217,69 para a presidente e duas diretoras, piriga chegar ao Ministério Público. O tesoureiro do Sindicato classificou como um ‘luxo desnecessário’ e analisou palavra a palavra a nota apresentada à instituição. Segundo declarou, a justificativa para o almoço não convence, já que não havia reunião, nem viagem no horário próximo à refeição. Segundo o tesoureiro, o Sindicato passa por dificuldades financeiras. Vamos ver no que vai dar!

CORPO A CORPO JÁ?
Não vou citar nomes ainda, mas, quero registrar que a presença de um certo político nas ruas de Paulínia tem mexido com a cidade. Parece até que o clima de eleições já está no ar novamente. Será? A gente sabe que o homem é bom no tête-a-tête e pelo visto, ele quer estar próximo da população para tomar nota do cenário atual. Não sei dizer se esse ‘corpo a corpo’ vai continuar, mas, não temos nada a perder se gente interessada e que sabe fazer política, destinar um pouco do seu tempo para ouvir a população paulinense. Vamos esperar para saber mais também!