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Conselho Municipal de Saúde aponta diversas irregularidades no HMP

Obra do hospital custou aos cofres públicos 45 milhões, porém o orçamento inicial era de R$30 milhões

Os problemas recorrentes no Hospital Municipal de Paulínia ganharam força na voz dos Conselheiros Municipais da Saúde, nesta terça-feira, 20, na Sala de Imprensa da Prefeitura. Reunidos com a Secretária da Saúde, Mônica Rosa Focesi e com o Secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Carlos de Campos Elias, que fez uma explanação sobre a construção do Hospital, os conselheiros apontaram diversas irregularidades, inclusive em relação ao custo da obra que consta no orçamento inicial em 2008 o valor de R$30 milhões e finalizou em 2010 em R$45 milhões.

O secretário Obras e Serviços Públicos, Antônio Carlos de Campos Elias, atribuiu esse excedente baseado no orçamento inicial, devido à colocação de material de primeira qualidade, a inovação tecnológica utilizada, a área construída ser maior a do projeto base e a arquitetura moderna. Elias comprometeu-se a enviar para todos os conselheiros uma planilha contendo os custos da obra do HMP, em detalhes.

Após as explicações do secretário, um funcionário do Pronto Socorro do HMP, questionou sobre a manutenção dos elevadores, que segundo ele, estão parados há seis meses e os corpos estão sendo carregados pelas escadas. Outro problema levantado pelo funcionário, foi em relação a regulagem do ar-condicionado que tem deixado as temperaturas muito baixas dentro do PS.

O secretário Elias, respondeu que em relação aos elevadores uma empresa já foi contratada para verificar o problema e efetuar os ajustes necessários.

Sobre a regulagem do ar-condicionado haverá uma pessoa à disposição dos funcionários do PS (quando as temperaturas estiverem muito baixas) para que efetue esse procedimento de maneira mais imediata.

Outros apontamentos foram feitos como os problemas surgidos após a finalização da construção como vazamentos, paredes descascadas e até mesmo a falta de rampas de acesso na área das UTI’s.

Também foi colocado, o porquê do estacionamento superior ainda não estar sendo utilizado pelos funcionários, e inclusive de que foram observadas trincas no piso do local.

A secretária de Saúde, Dra. Mônica Rosa Focesi, esclareceu que o estacionamento não possui nenhum tipo de problema estrutural e que ainda esta semana será implantado um sistema de cancela com cartão, e os funcionários receberão seus crachás para o uso do estacionamento.

O Conselho Municipal de Saúde é composto por 20 membros titulares e seus respectivos suplentes, e possui regimento próprio, conforme Decreto nº 4.834, de 16 de agosto de 2001.

As reuniões acontecem uma vez por mês, sendo abertas a participação de interessados. Datas, horários e locais das reuniões são divulgadas no Semanário Oficial de Paulínia.