A eleição suplementar da cidade pode ser marcada nos próximos dias. Conforme informações do setor de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), para a votação ser marcada é preciso que uma Resolução Eleitoral sobre a situação de Paulínia entre na pauta da sessão plenária do órgão e seja aprovada pela maioria dos juízes eleitorais. E, segundo o calendário do TRE-SP, a próxima sessão está marcada para segunda-feira, 15 de julho.
Se aprovada, a eleição deverá ocorrer no dia 1º de setembro ou 6 de outubro e os candidatos terão 45 dias para realizar sua campanha eleitoral. O prefeito eleito ficará no cargo até as eleições municipais de outubro de 2020.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu em maio, por unanimidade, pela cassações de Dixon Carvalho (Progressistas) e Sandro Caprino (PRB) dos cargos de prefeito e vice-prefeito de Paulínia, decisão que levou à possibilidade de ocorrência de novas eleições no município.
Dixon e Caprino foram cassados por abuso de poder econômico na eleição de 2016. Dixon foi acusado de justificar o pagamento de contas de campanha com a venda simulada de um terreno no valor de R$ 1 milhão, em uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) impetrada pelo ex-prefeito derrotado nas urnas em 2016, José Pavan Júnior (PSDB) e pelo diretório municipal do PDT. Segundo a denúncia, havia desacordo entre o valor declarado no custeio da campanha e o montante colocado à disposição.
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) afirmou, na época, que “a manobra foi nitidamente usada para cobrir os valores gastos com a campanha eleitoral além da capacidade econômica do candidato, cuja situação financeira declarada à Receita Federal não comportava gastos dessa monta”.
Entre os prováveis candidatos ao mandato suplementar, estão nomes como o do atual prefeito interino Antonio Miguel Ferrari , o Loira (Democracia Cristã), Tuta Bosco (PPS), Du Cazellato (PSDB), José Pavan Junior (PSDB) e outros.