Início Cultura Escritoras de Paulínia lançam livro na Bienal e na Livraria Cultura

Escritoras de Paulínia lançam livro na Bienal e na Livraria Cultura

As escritoras paulinenses C. B. Kaihatsu e Maria Ildete lançaram suas obras no dia 5 de agosto na Bienal do Livro de São Paulo.
C. B. Kaihatsu organizou a antologia de poesias “Sociedade dos Poetas Vivos”, na qual os autores traduzem, de modo visceral, sob seus olhares, as mais diversas formas de sentimentos, sejam eles amor, medo, dor, tristeza e o que mais a alma humana permitir. O prefácio é assinado pelo poeta Geffo Pinheiro, do Relicário de Expressões. A publicação conta com 16 autores e 3 ilustradores.
As autoras participaram ainda do lançamento da antologia “O Mundo Fantástico de R. F. Lucchetti”, também pela editora Coerência. Esse é uma antologia de terror e suspense em homenagem ao escritor e roteirista de filmes e quadrinhos, R. F. Lucchetti, considerado pelo jornal americano The New York Times um herói cult. “É um tributo aos nomes mais promissores do terror e suspense nacionais, maior nome do horror e da Pulp Fiction no Brasil.
O prefácio é de Marco Aurélio Lucchetti”, contou Ildete, que participou ainda com o conto “Investigação do Além – A Cliente”, cuja temática trata do sobrenatural. C. B. Kaihatsu, que também é a organizadora da antologia, participou com o conto “Drácula Vs. Sherlock Holmes”, tema que serviria de base para Lucchetti escrever o roteiro de uma história em quadrinhos que nunca chegou a ser concretizada.

Um olhar sensível sobre a Inquisição
A também escritora e moradora de Paulínia, Katia Pessanha, lançará o romance histórico Marrana!, na Livraria Cultura do Iguatemi Campinas, na quinta-feira 23, às 19h.
Instigada pelo provérbio judeu: “O que é mais verdadeiro que a verdade? Uma história”, a escritora resolveu vasculhar o passado cheio de memórias de seus antepassados para conceber uma ficção.
Para escrever o romance, a autora revisitou o período sombrio da Inquisição, bem como a perseguição aos marranos, judeus convertidos ao Cristianismo, que, ocultamente, mantiveram a fé inabalável. A concepção do livro levou seis anos de gestação. “Os cursos de cultura judaica e de história judaica na UNIBES (antigo Centro da Cultura Judaica) foram fundamentais para a minha pesquisa, que foi ampliada com as vivências em Lisboa e no México, as visitas às sinagogas sefarditas na Espanha, na Itália e no Oriente, além do mergulho no tema com o apoio de estudiosos e de fontes em Amsterdã”, destaca Katia.