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Especialista em reportes internacionais analisa cultura Brasil- Alemanha como porta de entrada para investimentos

As pontes culturais entre os países reforçam os laços que se estabelecem quando as identidades se encontram, multiplicando oportunidades

À medida que São Paulo se prepara para sediar a Oktoberfest 2025, os holofotes se voltam não apenas para a cerveja e a música, mas também para uma história mais profunda por trás do festival: os laços culturais entre Brasil e Alemanha e como eles podem se transformar em uma base estratégica para negócios e investimentos. A festa mais tradicional, a que acontece em Blumenau (SC), celebra 40 anos em 2025, o que dá a dimensão da popularidade da amizade entre as culturas.

A imigração alemã deixou uma marca duradoura no Brasil. Da arquitetura nas cidades do Sul à presença de padarias e cervejarias em todo o país, a cultura alemã está entrelaçada à identidade brasileira. A Oktoberfest de São Paulo representa essa conexão, reunindo tanto o folclore tradicional quanto a inovação local.

Para o especialista em Contabilidade Internacional e Negócios Brasil-Alemanha, com atuação em 14 grupos internacionais, William Xavier, essa é uma verdadeira celebração de patrimônio compartilhado. “Para investidores, a proximidade cultural é mais do que uma curiosidade. Torna-se um ativo valioso, já que as tradições compartilhadas frequentemente se traduzem em confiança, negociações mais fluídas e uma base mais sólida para parcerias de longo prazo”, analisa Xavier, que é CEO da Integrance Finance & Consulting e também é referência em reportes internacionais, contabilidade estratégica e comunicação intercultural Brasil-Alemanha.

Gastronomia como Diplomacia e Motor de Mercado

A edição deste ano da Oktoberfest traz uma novidade: a Copa Paulista de Cervejas Artesanais, uma competição que dá visibilidade a produtores locais enquanto promove inovação no setor cervejeiro. Esse encontro entre a precisão alemã e a criatividade brasileira ilustra como a gastronomia pode funcionar tanto como diplomacia quanto como negócio.

Xavier reforça que o setor de alimentos e bebidas não é isolado, estando totalmente conectado ao turismo, à hospitalidade, à logística e à tecnologia. “Para investidores estrangeiros, apreciar uma cerveja artesanal em São Paulo não é apenas uma experiência cultural, é também uma porta de entrada para o vasto e dinâmico mercado consumidor brasileiro”.

A relação Brasil-Alemanha mostra que a cultura é um catalisador para oportunidades de comércio. Além da Oktoberfest, a cooperação bilateral se estende ao turismo, à educação, à tecnologia e a parcerias industriais. E nessa análise, esses setores prosperam quando a afinidade cultural reduz barreiras e promove colaboração mútua.

“O soft power, nesse contexto, torna-se tangível. Festivais, gastronomia e patrimônios compartilhados ajudam a construir um ambiente de confiança necessário para investimentos sustentáveis e cadeias de suprimentos resilientes”, finaliza o especialista.

Sobre Nós

À medida que a Oktoberfest se aproxima, fica claro que os negócios internacionais vão além dos números. Eles dizem respeito a pessoas, tradições e à capacidade de reconhecer pontos em comum. As pontes culturais entre Brasil e Alemanha nos lembram de que, quando as identidades se encontram, as oportunidades se multiplicam.

Na Integrance enxergamos a cultura como mais do que um pano de fundo, enxergando-a como estratégia essencial. Nossa missão é apoiar empresas internacionais que desejam expandir para o Brasil, transformando a proximidade cultural em oportunidades concretas. Do estabelecimento de entidades e compliance à estruturação tributária e planejamento de mercado, ajudando a converter conexões em resultados.