Volante Fabinho foi convocado pelo técnico Tite no início deste mês de novembro e está à disposição da comissão técnica para os duelos
Após 12 anos, um jogador campineiro volta a representar a Seleção Brasileira na disputa do torneio mais importante do futebol: a Copa do Mundo. Nascido em Campinas, no dia 23 de outubro de 1993, o volante Fabinho foi convocado pelo técnico Tite no início deste mês de novembro e está à disposição da comissão técnica para os duelos.
Ídolo do Liverpool, da Inglaterra, sendo constantemente convocado para a Seleção Brasileira, Fabinho entrará em campo para disputar a primeira Copa do Mundo de sua carreira. No topo do esporte, o atleta está realizando um sonho que começou nos primeiros anos da sua vida, quando foi criado no DIC VI e começou a lutar em busca de uma oportunidade no futebol.
Quem ofereceu a primeira chance à Fabinho, ainda na infância do campineiro, foi o Paulínia Futebol Clube. Quando tinha 11 anos, o menino determinado que sempre teve a educação e o respeito como princípios fundamentais começou a frequentar um projeto no município. A partir desse momento, nunca mais ficou distante da bola.
“O Fabinho chegou ao Paulínia Futebol Clube entre o final de 2004 e o início de 2005, junto com outros meninos, através do Fábio Brusco, mentor do projeto ensinar mais que futebol, para iniciar o trabalho de formação que nós começamos naquele ano. Nós sempre demos muita liberdade para a garotada. A infância é uma época muito lúdica em que eles vão conhecendo o futebol e o nosso objetivo sempre foi ensinar mais do que o futebol”, destaca Marcos Bortoloti, dirigente do Paulínia Futebol Clube.
Atualmente consagrado como um dos melhores volantes do futebol mundial, Fabinho chegou ao Paulínia ainda sem saber a posição que atuaria dentro de campo e ali começou a sua formação. Para o clube, era fundamental levar ensinamentos da vida àquelas crianças, e dentro das quatro linhas Fabinho também foi se encontrando aos poucos como se estivesse brincando de bola na rua.
“O Fabinho chegou como lateral-direito e depois jogou muito como volante. Nós sempre treinamos os garotos para atuarem em várias posições. Nosso treinamento não era somente de parte física, sempre treinamos com bola, como se fosse uma brincadeira de rua. Fazíamos o preparo físico da garotada com a bola e todo treinamento físico era com a bola”, relembra Bortoloti.
Fonte: Hora Campinas