O objetivo do evento foi de preparar os brigadistas do 22 de Outubro e os colaboradores para uma desocupação rápida e eficiente das dependências
O Hospital 22 de Outubro de Mogi Mirim realizou, na manhã de sábado (8), uma simulação de evacuação em caso de incêndio.
A ação foi realizada pela Brigada de Incêndio do hospital, juntamente com Bombeiros Municipais, do SAMU, com apoio dos Guardas Municipais.
A simulação incluiu o resgate de pessoas em diversos níveis fictícios de emergência, como queimaduras graves, traumas, bebês (manequins) com problemas respiratórios e pacientes acamados por internação
Um princípio de fumaça (falsa) acionou o alarme de incêndio. A Rua Gonda Malvezzi Borin (entrada portão 3) foi bloqueada para que a ação fosse realizada.
Funcionários, pacientes e acompanhantes foram comunicados antecipadamente para evitar pânico e avisar que a simulação não havia riscos.
O objetivo do evento foi de preparar os brigadistas do 22 de Outubro e os colaboradores para uma desocupação rápida e eficiente das dependências, assim como integrar, avaliar os tempos de resposta e processos na mobilização das forças públicas, como se estivesse ocorrendo um incêndio de fato. Além disso, teve a finalidade de proporcionar um atendimento pré-hospitalar de qualidade e o combate e contenção de focos iniciais de fogo por parte dos brigadistas.
A simulação foi organizada com base na lei municipal n. 6.706/23, de autoria do vereador Geraldo Bertanha (SD), que dispõe sobre a obrigatoriedade da elaboração de plano de evacuação, realização de treinamentos e palestras relativos às situações de riscos como: incêndios, danos estruturais e outros casos de emergência, em todos os estabelecimentos de ensino do Município de Mogi Mirim, e dá outras providências.
O comandante do Bombeiro Municipal, Luiz Roberto Di Martini, aproveitou a oportunidade para “testar” diretrizes da lei, que embora especifique escolas, tem conteúdo que ajudou no ambiente hospitalar.
Na prática, a simulação aconteceu da seguinte forma.
Seguindo as orientações dos brigadistas e do Corpo de Bombeiros, todas as pessoas dentro das dependências do Hospital 22 de Outubro deverão deixar seus postos e dirigiram-se ao ponto de encontro no estacionamento.
A descida foi feita exclusivamente pelas escadas de emergência. Os elevadores não foram desligados, porque foi apenas de uma simulação. No entanto, ao soar o alarme de incêndio, as portas automáticas foram fechadas e a energia cortada, impedindo o uso dos elevadores.
A simulação durou cerca de uma hora.
No ponto de encontro, os profissionais brigadistas, dos bombeiros e do SAMU fizeram triagem dos resgatados. Após o trabalho, todos retornaram ao prédio.
O presidente do hospital, o médico Marcelo Fernando Galorro, contou que outros hospitais foram convidados: Santa Casa de Mogi Mirim e Mogi Guaçu e Hospital São Francisco. “A gente quer movimentar outros grupos para que se preparem para um atendimento de urgência, porque por mais rápido que chegue esse atendimento do SAMU, dos Bombeiros, o primeiro atendimento é aquele efetivo que vai ajudar a salvar vidas” disse o médico.
O vereador Gebê foi convidado pelo hospital para participar do evento, já que o trabalho foi feito com base na lei de autoria do parlamentar.
“Meu trabalho na Câmara é feito para atender a coletividade mogimiriano e fico feliz de ver que uma das leis de minha autoria está sendo colocada em prática e está sendo benéfico, ajudando pessoas. Parabéns, ao hospital 22 pela iniciativa e aos bombeiros que ajudam e muito nosso Município. Agradeço os demais participantes, SAMU e brigadistas, além de funcionários”, finalizou Gebê.