Início Política Loira é cassado e suplente Douglas Guarita assume cargo de vereador

Loira é cassado e suplente Douglas Guarita assume cargo de vereador

Douglas é ativista político e já contribui com a cidade. Ele costuma andar pelos bairros, conversar com a população e protocolar solicitações para as secretarias municipais

Esta semana, a Câmara Municipal de Paulínia foi notificada pela Justiça sobre a cassação do vereador Antonio Miguel Ferrari (DC), o Loira. O suplente Douglas Guarita deve assumir o cargo de parlamentar na Câmara na sessão da próxima terça-feira (15).

Guarita tem 28 anos, nasceu em Paulínia e é administrador de empresas. Nas últimas eleições municipais, ele teve 398 votos.

Douglas é ativista político e já contribui com a cidade. Ele costuma andar pelos bairros, conversar com a população e protocolar solicitações para as secretarias municipais.

Em entrevista ao Jornal Tribuna, Douglas Guarita disse aguarda a confirmação da data que iniciará na câmara e que vai empenhar ao máximo em prol da população paulinense na Casa de Leis. “Vou trabalhar com “integridade, transparência e dedicação. Estou plenamente confiante em minha capacidade para assumir este papel com responsabilidade e dedicação. Gostaria de aproveitar esta ocasião para expressar minha profunda gratidão a todas as pessoas que sempre acreditaram em mim e me apoiaram ao longo desta jornada”, afirmou Douglas Guarita.

Nota da assessoria de imprensa

“A Câmara Municipal de Paulínia foi notificada sobre a decisão judicial e declarou nesta quarta-feira (9) a perda do mandato do vereador Antonio Miguel Ferrari (Loira). A Casa vai convocar o suplente para assumir a cadeira. Douglas Guarita (DC) deverá tomar posse na próxima sessão ordinária, no dia 15 de agosto”, diz a nota enviada pela assessoria de imprensa.

A cassação

Loira se tornou réu na Justiça em razão de supostas irregularidades em um contrato da

Secretaria de Educação com a empresa Encantares Sistemas em Educação Ltda. No período em foi realizado o contrato, em 2019, o político era o prefeito em exercício da cidade.

Ele perdeu o processo em primeira instância, no Fórum de Paulínia, no TJ-SP (Tribunal de Justiça) de São Paulo e entrou com um recurso especial, em segunda instância, para o caso ser avaliado no STJ (Superior Tribunal de Justiça), e também perdeu a ação. Em seguida, a Câmara foi notificada sobre a decisão judicial. O MP (Ministério Público) foi o órgão que entrou com a ação no Poder Judiciário.

Além da cassação, com a decisão da Justiça, o parlamentar está inelegível por cinco anos e está proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou créditos. Na prática, isso significa que Loira não pode fazer qualquer tipo de negócio ou transação com o Estado.