Denunciante teria usado documento falso para provar fraude em Hospital de Campanha
Após pedido da 2ª Promotoria de Justiça de Paulínia, o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo decidiu arquivar uma denúncia contra o prefeito Du Cazellato e os secretários Renato Breda Júnior (Turismo e Eventos), Fábio Alves (Saúde) e Marcelo Mello, (ex-secretário de obras).
De acordo com o MP, o denunciante, Rogério Nunes Borges, acusava a administração de contratação direcionada para a montagem de um hospital de campanha na cidade. Os agentes públicos teriam contratado a Provoca Produções e Eventos sem processo licitatório.
Borges teria apresentado um relatório de investigação policial falso, que foi descoberto por não conter assinaturas dos policiais.
De acordo com o despacho enviado pelo MP, a prefeitura sequer contratou a empresa para montagem do hospital, já que o pequeno número de internações na cidade podia ser resolvido com abertura de leitos na rede municipal.
Ainda segundo o documento, a empresa até chegou a ser procurada e teria oferecido o valor mais competitivo, porém, não chegou a ter o pagamento efetuado.
Questionado sobre a veracidade do relatório apresentado, Borges negou que o documento fosse falso e alegou ter recebido de um cidadão, que o entregou através de um pendrive.
Ele será investigado pela Polícia Civil de Campinas e caso se confirme a falsificação, ficará à disposição da Justiça.