
A Prefeitura de Paulínia está desenvolvendo o maior projeto de testagem em massa da Região Metropolitana de Campinas (RMC), em proporção ao número de habitantes. Desde o dia 09 de abril, 13,32% da população já havia sido testada, com a aplicação de 14.545 testes rápidos. A meta da Administração Pública é atingir 20 mil testes rápidos na cidade.
A estratégia visa ampliar a capacidade de monitoramento do novo coronavírus para conhecer melhor a doença e, assim, elaborar medidas mais eficazes de proteção da população. Todos os profissionais da Saúde, da Guarda Municipal, da Assistência Social, Defesa Civil e que atuam no Paço Municipal já foram testados. Funcionários da Polícia Militar, Delegacia de Polícia e Câmara Municipal também.
Com uma população de 109 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE de 2019, o município já testou 13,32% da população, ficando a frente de Campinas e Jundiaí, que testaram 3,45% e 5,68%, respectivamente. Os valores obtidos são proporcionais aos números de testes aplicados em relação ao número da população.
Jundiaí, com 418 mil habitantes realizou 23.751 testes rápidos e Campinas, com 1,2 milhão de habitantes, aplicou a testagem em massa em 41.492 pessoas.
O Secretário de Saúde de Paulínia, doutor Fábio Alves, reforça a importância da testagem em massa para o combate ao novo coronavírus. “É importante que estes testes sejam feitos para que possamos definir isolamento domiciliar precoce, proteger os familiares e outros contactantes. O Teste Rápido também está permitindo que as Equipes possam fazet monitoramento, vigilância e tratamento inicial dos casos”, explicou o secretário.
Segundo ele, o baixo índice de letalidade do município, que nesta sexta-feira, 31, estava em 1,58%, também pode ser atribuído ao trabalho de prevenção e enfretamento à pandemia que vem sendo desenvolvido pela Administração.
Alves destacou ainda que o aumento de casos em Paulínia está diretamente relacionado à aplicação dos testes rápidos, determinando um trabalho efetivo da atenção primária, no sentido de monitorar e fazer vigilância dos casos. “A intervenção precoce vai reduzir a mortalidade e facilitará o papel do hospital diante dessa pandemia”, completou.