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Paulínia é a única cidade que faz divisa com Campinas sem mortes por dengue em 2024

O fato de Paulínia não registrar mortes por dengue pode ser atribuído a diversas iniciativas de saúde pública e ações comunitárias

Em um ano marcado pelo aumento significativo de casos de dengue na região, Paulínia se sobressai como a única cidade entre as sete que fazem divisa com Campinas sem registrar mortes pela doença em 2024. A cidade, que contabiliza 4,1 mil casos de dengue este ano, se destaca por sua gestão e medidas de controle, contrastando com a grave situação enfrentada pelas cidades vizinhas.

Campinas, a maior cidade da região, enfrenta um cenário alarmante com 116,4 mil casos de dengue e 46 mortes registradas em 2024. As outras cidades que fazem divisa com Campinas — Sumaré, Hortolândia, Monte Mor, Jaguariúna, Pedreira, Valinhos e Indaiatuba— também registraram óbitos pela doença, evidenciando a gravidade da epidemia na área.

O fato de Paulínia não registrar mortes por dengue pode ser atribuído a diversas iniciativas de saúde pública e ações comunitárias. A prefeitura da cidade implementou um rigoroso programa de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue. Entre as medidas adotadas estão campanhas de conscientização, intensificadas para educar os moradores sobre a importância de eliminar focos de água parada, onde os mosquitos se reproduzem. Além disso, a prefeitura organizou regularmente mutirões para limpeza de terrenos baldios e áreas públicas, incentivando a população a manter seus quintais limpos. Agentes de saúde realizam visitas frequentes às residências para inspecionar e orientar os moradores sobre como evitar a proliferação do mosquito. Paulínia também estabeleceu um protocolo eficiente para diagnóstico e tratamento rápido dos casos de dengue, garantindo que os pacientes recebam os cuidados necessários sem demora.

Enquanto Paulínia se mantém sem óbitos, outras cidades vizinhas enfrentam desafios significativos no combate à dengue. Em Sumaré, Hortolândia, Monte Mor, Jaguariúna, Pedreira, Valinhos e Indaiatuba, as autoridades de saúde estão em alerta constante para controlar a situação e reduzir o número de casos e mortes. Campinas, que registrou o maior número de casos e mortes pela doença, está mobilizando todos os recursos disponíveis para enfrentar a epidemia. A prefeitura de Campinas intensificou as ações de combate ao mosquito e está investindo em campanhas de conscientização e educação da população. No entanto, o alto índice de casos destaca a necessidade de uma abordagem mais integrada e colaborativa entre as cidades da região.

O exemplo de Paulínia ressalta a importância de medidas preventivas e da colaboração entre governo e população no combate à dengue. Com a continuidade dessas ações e a adoção de medidas similares pelas cidades vizinhas, espera-se que a região possa superar a epidemia de dengue.