“Paulínia será uma das cidades afetadas caso a nova reforma tributária seja aprovada do jeito que está”. É o que afirmou o economista e especialista em Contas Públicas, Alberto Borges, durante a reunião dos municípios com maior PIB do Estado de São Paulo (G-20 Paulista), realizada na segunda-feira, 10/06, em Jundiaí. O encontro, que reuniu prefeitos e secretários de toda região, debateu os reflexos negativos da reforma e o que poderia ser feito para evitar as perdas.
O secretário de Negócios da Receita de Paulínia, José Luiz da Silva Braga, esteve na reunião. Ele concorda com a análise do especialista que alertou sobre o impacto negativo. “Os municípios com maior arrecadação serão diretamente afetados, como é o caso de Paulínia. Percebemos que se a reforma for aprovada, vai nos prejudicar muito. A princípio já projetamos um prejuízo de cerca de R$ 700 milhões por ano. Isso quebraria as finanças da nossa cidade”, explica Braga.
Além de Paulínia, cidades como Campinas, Cubatão, Guarulhos, Jundiaí e São Bernardo do Campo seriam diretamente prejudicadas. “A PEC prevê um período de transição de pelo menos 10 anos sem que as cidades tenham qualquer perda, mas não está claro se será possível assegurar essa situação, alerta o especialista.