
Uma mulher de 29 anos, do bairro Morumbi, contraiu o vírus mesmo já vacinada
Paulínia contabiliza sete casos confirmados de sarampo. A última confirmação ocorreu na segunda-feira (9): uma mulher de 29 anos, moradora do bairro Morumbi, que contraiu o vírus da doença mesmo já tendo sido imunizada. Outros dez casos suspeitos ainda estão em investigação. Com isso, a Região Metropolitana de Campinas soma 67 casos confirmados da doença em 2019.
Entre as confirmações já informadas pela prefeitura da cidade, estão uma mulher de 32 anos, vacinada, residente no bairro João Aranha; uma bebê de 10 meses, não vacinada, moradora do Jardim América; outra de onze meses, não vacinada, do Bom Retiro; uma menina de um ano, moradora do Morumbi; um menino de três anos, vacinado, morador do Jardim Leonor; e outro menino de três anos, morador do Flamboyant, já vacinado. Todos estão bem, em casa e sem complicações.
O Ministério da Saúde continua com a determinação da aplicação da chamada “dose zero” em bebês de seis meses a menores de um ano, em todo o país, para, além de proteger, tentar interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo. Mas a “dose zero” não substitui as vacinas contra o sarampo do calendário vacinal dos bebês, que devem ser mantidas independentemente. Quem não sabe se tomou todas as doses contra o sarampo, ao longo da vida, também deve procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade para se imunizar contra a doença. As vacinas estão disponíveis em todas as UBSs, as quais seguem vacinando normalmente.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de se evitar a doença é se vacinando.
Segundo boletim informativo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) de agosto de 2019, o primeiro sinal da doença geralmente é a febre alta, que começa entre 10 e 12 dias após a exposição ao vírus e dura de 4 a 7 dias. Na fase inicial, o paciente pode apresentar secreções no nariz (“nariz escorrendo”), tosse, olhos vermelhos e aquosos. Pequenas manchas brancas dentro das bochechas também podem se desenvolver no estágio inicial.
Após vários dias, surge a erupção cutânea, geralmente no rosto e na parte superior do pescoço. Durante aproximadamente três dias, essas erupções na pele se espalham, atingindo eventualmente as mãos e os pés. Este sintoma dura de cinco a seis dias, desaparecendo em seguida. O intervalo entre a exposição ao vírus e a aparição das erupções cutâneas oscila entre 7 e 18 dias.