
Número foi divulgado pela CPFL na última semana
Entre janeiro e agosto deste ano, Paulínia teve 71 gatos de energia identificados pela CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). O número supera a identificação de fraudes no ano passado, quando foram identificadas 21.
Os “gatos” deixam a conta de energia mais cara e oferecem riscos de acidentes para as ligações do entorno. Além disso, quando identificados, o valor furtado da rede é cobrado pela companhia.
De acordo com o Consultor de Negócios da CPFL, Juliano Campos, a identificação dos furtos de energia acontece de três formas. “Nós temos a fiscalização em Campo, que roda as cidades identificando as irregularidades. Temos os canais de denúncia, e temos um sistema de inteligência artificial, que percebe quando há uma queda brusca no consumo de energia de determinado local”, explicou.
A companhia não aplica multas quando identifica o furto de energia, mas cobra os valores reincidentes. O cálculo é feito com base na média de consumo do local.
“Geralmente quem faz o “gato de energia” não tem a qualificação técnica para mexer na rede. Isso gera um risco de acidente e de morte inclusive. Sem contar que é uma ligação clandestina, pode pegar fogo na casa, no comércio ou nos vizinhos”, explicou Juliano.