Início Paulínia Pauliprev faz campanha “Janeiro Branco”

Pauliprev faz campanha “Janeiro Branco”

A ideia é chamar a atenção para questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas
Com o objetivo de divulgar e ampliar as informações sobre riscos à saúde mental, o Instituto Pauliprev está promovendo neste mês de janeiro uma campanha junto ao seu público de interesse chamada “Janeiro Branco”. A ideia é chamar a atenção para questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. “Estamos divulgando um painel temático na recepção da autarquia e inserindo informações em nossas redes sociais e site para que os segurados tenham acesso a esse tipo de conteúdo”, revela Marcos André Breda, presidente da Pauliprev.
JANEIRO BRANCO
O Janeiro Branco é uma campanha brasileira iniciada em 2014 por psicólogos da cidade mineira de Uberlândia, que busca chamar a atenção para o tema saúde mental. O mês de janeiro foi escolhido porque, sendo o primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, suas relações sociais e condições de existência, além das suas emoções. Usando uma analogia, como em uma “folha ou em uma tela em branco”, todas as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida.
Neste contexto, a meta da campanha é estimular a compreensão de que, da mesma forma que o corpo, a mente requer cuidados e colocar esse tema em evidência estimula a conscientização sobre a importância de prevenir os danos emocionais. A falta de atenção com a saúde mental influencia o aparecimento de outros males físicos e psicológicos, por isso é importante demonstrar que cuidar da saúde não significa apenas cuidar do corpo, mas da mente também.
Cuidados e recomendações
A Fiocruz lançou uma série de cartilhas com recomendações para o enfrentamento dos desafios à saúde mental e atenção psicossocial no contexto da pandemia. Nas publicações, destinadas a grupos específicos como trabalhadores dos serviços de saúde, gestores, psicólogos hospitalares, crianças, cuidadores de idosos, são descritas, por exemplo, reações comportamentais mais frequentes, danos psicológicos oriundos do confinamento e apresentam dicas sobre o uso de medicamentos e consumo excessivo de informações.
Confira aqui algumas recomendações:
• Reconheça e acolha seus receios e medos, procurando pessoas de confiança para conversar;
• Retome estratégias e ferramentas de cuidado que tenha usado em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional;
• Invista em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo (meditação, leitura, exercícios de respiração, habilidades manuais);
• Se você estiver trabalhando durante a epidemia, fique atento a suas necessidades básicas, garantindo pausas sistemáticas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante) e entre os turnos;
• Invista e estimule ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertencimento social (como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário);
• Mantenha ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas;
• Evite o uso do cigarro, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções;
• Busque um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional;
• Busque fontes confiáveis de informação e reduza o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas midiáticas.