Sindicato marcou assembleia para segunda-feira e não descarta estado de greve
Os professores da rede municipal de ensino estão sem receber o pagamento referente a carga suplementar do mês de março. A promessa da administração era de que o pagamento seria feito na sexta-feira, 6, o que não ocorreu. O Sindicato dos Servidores Públicos de Paulínia convocou uma assembleia para segunda-feira, 9, e o estado de greve não está descartado.
De acordo com o dirigente do sindicato, Willian Rodrigues, o pagamento deveria ter sido feito no último dia útil de março. Questionada, a secretaria de Recursos Humanos assegurou que a situação seria regularizada no dia 6.
Como a promessa da prefeitura não foi cumprida, o sindicado marcou uma reunião com professores das creches, EMEIs e Ensino Fundamental da rede municipal, que ocorreu na própria sexta-feira, no Paço, para discutir sobre o assunto.
Segundo ele, a secretaria de Educação se recusou a atender representantes do sindicato e os professores que participaram da reunião. Uma assembleia foi marcada para segunda-feira e não foi descartada pelo dirigente a possibilidade de os professores entrarem em estado de greve. Cerca de mil professores estão sendo lesados pela falta do pagamento.
“A indignação é geral. Os professores não estão recebendo por aulas que já foram dadas. Alguns pensam em desistir da carga suplementar, mas estão sendo ameaçados pela Secretaria de Educação”, afirmou Rodrigues.
A Secretaria de Educação justificou, através de ofício enviado ao sindicato, que o não pagamento se deu por problemas técnicos de conversão de horas de trabalho.