Técnicos da Agência da CETESB, em Paulínia, realizaram uma vistoria e o relatório ainda será concluído
Esta semana a população de Paulínia ficou assustada com a intensa fumaça escura dispersada na atmosfera pela Refinaria de Paulínia (Replan). Moradores de vários bairros reclamaram que resíduos atingiram as residências.
O Jornal Tribuna recebeu uma denúncia de que um catalisador da Replan estaria com problemas e soltando poluentes no ar. As imagens recebidas pela equipe de reportagem, mostram a emissão de partículas no ar.
Técnicos da Agência da CETESB, em Paulínia, realizaram uma vistoria na REPLAN no início da semana. “O relatório está sendo concluído, para decisão de quais medidas administrativas possam ser tomadas”, informou a assessoria de imprensa por meio de nota.
A Petrobras informou em nota que no último sábado (10/6) foi iniciada a operação de uma nova unidade de controle ambiental na Refinaria de Paulínia (Replan). “Neste momento de partida, a unidade pode apresentar um patamar superior de emissões de material particulado, que no caso se trata de catalisador inerte e não tóxico. Não foi observada nenhuma anormalidade excepcional que pudesse trazer riscos ao ambiente ou às pessoas de nossa comunidade. A etapa de partida é pontual e de curta duração”.
O secretário de Defesa Civil de Paulínia informou, via assessoria de imprensa, que não foi notificado sobre o fato.
O Jornal Tribuna segue acompanhando o caso e cobrando celeridade na conclusão dos testes para a divulgação de um relatório final, que pode determinar a atuação da Replan pelos acontecimentos citados.
Partículas de catalisador no ar O Jornal Tribuna fez um levantamento sobre casos semelhantes que ocorreram em outras refinarias. Segundo informações obtidas no site da da Federação Única dos Petroleiros, o catalisador catalítico descartado na atmosfera contém diversos contaminantes, destacam-se metais pesados, reconhecidamente cancerígenos.