Tanto o clima quanto a alta performance dos demais atletas influenciaram na participação dos pilotos, na Bélgica.
Calor extremo em toda Europa, durante a semana. Depois, as chuvas no último dia de provas, e somado a isso, uma competição repleta de atletas de alta performance. Esta foi a combinação de fatores que influenciou no desempenho dos pilotos Bruno Cogo e Pedro Zilioti Amorim, que não passaram da primeira fase do mundial e o classificaram como “um dos mais difíceis dos últimos tempos”. As provas ocorreram na semana passada, na cidade de Heusden-Zolder, e valeram pontos para o ranking olímpico e internacional.
Bruno Cogo, categoria Elite Men, estava bem preparado e muito forte, com ótimas expectativas para a competição mais importante do ano, mas teve duas quedas nas classificatórias que o impediram de mudar de fase. O piloto holandês Twan van Gendt terminou como campeão na principal categoria do BMX.
Na Junior Men e em seu primeiro mundial na Europa, Pedro Zilioti, com pouco tempo de treino e falta de experiência no tipo de pista da competição, também terminou sua participação nas baterias classificatórias. O francês Tatyan Lui Hin Tsan sagrou-se campeão da categoria.
Mas o treinador do Paulínia Racing Bicicross, Daniel Jorge, que acompanhou os dois pilotos, elogiou a performance de ambos. “Para nós, estar aqui é um privilégio. Correr nesta pista é um grande aprendizado. Voltamos mais fortes para seguirmos evoluindo”.
O piloto Renato Rezende, que também é treinado por Daniel Jorge, teve excelente desempenho no mundial, ficando entre os TOP 10, com a 5ª colocação na semifinal. O Brasil também foi destaque com dois títulos mundiais e um vice-campeonato nas categorias Challenger, mostrando que os trabalhos de formação de base, através das escolas de Bicicross, despertam talentos com grandes possibilidades de tornarem-se campeões olímpicos no futuro.
A União Ciclística Internacional (UCI) foi a organizadora do Mundial de BMX,