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Sede do Programa de Atenção aos Transtornos do Espectro do Autismo é inaugurada na Unicamp

Pratea da Unicamp fará capacitação de educadores; rede de saúde pública de Paulínia é a primeira cidade do Estado que poderá contar com um protocolo de avaliação, atendimento e treinamento

Começou a funcionar esta semana na Unicamp o Programa de Atenção aos Transtornos do Espectro do Autismo (Pratea), sediado na Faculdade de Ciências Médicas (FCM). O Pratea, uma referência no interior paulista na capacitação educadores para a identificação de crianças autistas, também oferecerá treinamento de profissionais de Saúde para diagnóstico e tratamento dos transtornos do espectro do autismo (TEA) e orientação a familiares quanto às necessidades das crianças com essa condição.
O Pratea foi financiado com recursos de emendas parlamentares. Segundo Eloisa Valler Celeri, chefe do Departamento de Psiquiatria da FCM e coordenadora do Pratea, a rede de saúde pública de Paulínia é a primeira cidade do Estado que poderá contar com um protocolo de avaliação, atendimento e treinamento de profissionais para o tratamento de crianças de 0 a 5 anos e 11 meses.
“Progressivamente, criaremos protocolos e treinamentos abrangendo questões específicas relacionadas ao TEA”, disse.
Os pesquisadores do Pratea estimam que, somente em Campinas, haja cerca de 10 mil pessoas com autismo. Somadas as cidades da Região Metropolitana, esse número pode chegar a 30 mil.
Nesse cenário, Eloisa Celeri menciona a importância do diagnóstico, de abordagens multiprofissionais e da orientação familiar, principalmente em se tratando de crianças com menos de 2 anos.
Segundo o diretor da FCM, Luiz Carlos Zeferino, um dos responsáveis pela iniciativa, as expectativas em relação ao Pratea são as melhores, “dada a necessidade de um programa de referência que embase políticas públicas para o SUS, visando a qualificar o cuidado da criança com TEA”. (Com informações da Unicamp)