Empresário conquistou em 2016 quase 14 mil votos
A corrida pela vaga de prefeito de Paulínia já foi lançada, mesmo sem a definição do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) sobre a data da eleição suplementar. Pelo menos 16 nomes já surgiram no cenário político, como possíveis candidatos à cadeira de chefe do Executivo. Sem os ex-prefeitos Edson Moura e José Pavan Junior na disputa – ambos estão inelegíveis- Tuta Bosco, que ficou em 3º lugar na última eleição, desponta como favorito ao cargo.
O empresário concorreu às eleições de 2016 e obteve o apoio de 13.756 eleitores. “Em 2016, participei pela primeira vez de uma eleição, enfrentando candidatos de famílias que já governaram nossa cidade por quase 30 anos e o resultado foi uma grande vitória. Atualmente tenho recebido muitos pedidos e apoios de vários segmentos e setores pedindo para que eu seja candidato novamente e se Deus assim o permitir estou pronto para enfrentar mais esse grande desafio” afirmou Tuta Bosco.
Atualmente, Tuta é o presidente do Diretório Municipal do PPS de Paulínia e afirma que o partido está bem estruturado e com muitas lideranças em todos os bairros da cidade.
Minha grande missão
Mesmo sendo um empresário de sucesso, Tuta afirma que tem um grande compromisso na vida, que é administrar a cidade e poder melhorar a qualidade de vida do povo paulinense.
“Amo nossa cidade e tenho como objetivo retribuir tudo que Paulínia me proporcionou. Desde criança tenho a vontade de ajudar as pessoas que mais precisam, proporcionar oportunidades para que todos tenham a mesma chance que eu tive de trabalhar e melhorar de vida”, comentou.
O pré-candidato diz que sonha com uma cidade mais justa, fraterna e bem administrada. “Eu sei que isso é possível e quero realizar, se Deus me permitir e o nosso povo quiser. Estou preparado e muito motivado”, completou.
Tuta Bosco disse ainda que estará sempre à disposição do seu partido e da cidade para essa grande tarefa. “Mas, obviamente, isso não depende somente da minha vontade, depende da vontade e do desejo do partido, das lideranças políticas, dos eleitores e de Deus. Precisamos colocar a casa em ordem, pois meu compromisso e só com o nosso povo”, reiterou.
Dixon e Caprino são cassados
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou no dia 14 de maio, por unanimidade, recurso do prefeito cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral Dixon Carvalho, e do vice-prefeito, Sandro Caprino, para retornarem ao cargo. Dixon foi cassado por abuso de poder econômico na eleição de 2016. O prefeito interino Antônio Miguel Ferrari , o Loira, permanece até nova eleição.
Em novembro, após decisão do TRE, Dixon foi afastado do cargo. O juiz eleitoral de Paulínia, Carlos Eduardo Mendes, determinou que o cargo fosse ocupado, cumulativamente, pelo presidente da Câmara, e anunciou a convocação de eleições em 90 dias. Como Dixon recorreu, o ministro Edson Fachin, relator no TSE, determinou a suspensão da convocação da eleição até julgamento do recurso, que já ocorreu e Dixon / Sandro Caprino perderam.
Dixon foi acusado de justificar o pagamento de contas de campanha com a venda simulada de um terreno no valor de R$ 1 milhão, em uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) impetrada pelo ex-prefeito derrotado nas urnas em 2016, José Pavan Júnior (PSDB), e pelo diretório municipal do PDT. Segundo a denúncia, havia desacordo entre o valor declarado no custeio da campanha e o efetivamente colocado à disposição.