Início Paulínia Sob o comando do prefeito Du Cazellato, Paulínia completa 57 anos

Sob o comando do prefeito Du Cazellato, Paulínia completa 57 anos

Paulínia completa no dia 28 de fevereiro 57 anos de emancipação política. São quase seis séculos de desenvolvimento e qualidade de vida ímpar, o que tem atraído brasileiros dos quatro cantos, que encontraram aqui nova chance de vida. O Jornal Tribuna se orgulha de fazer parte desta história, registrando os principais fatos da cidade, praticamente nos últimos 20 anos.
Nosso amor pela cidade e sua fundação nos fez reunir as principais cenas que retratam Paulínia no seu início, numa pesquisa pelo acervo do museu municipal. De lá tiramos relíquias que valem a pena comtemplar e refletir o quanto avançamos nesse período.


Mas a história paulinense teve início de muito antes. Precisamos voltar ao tempo das sesmarias concedidas pelo reino de Portugal a pessoas ligadas à formação histórica de Campinas, em condições econômicas de desenvolvê-las através da plantação de cana-de-açúcar e, posteriormente, do café. Segundo o livro ‘Paulínia: História e Memória – dos trilhos da carril às chamas do progresso’ (2004), “a própria demarcação e distribuição de terras traz em si a força do poder econômico, já que as sesmarias eram destinadas àqueles que gravitavam ao redor do poder político”, ou seja, Paulínia já nasceu grande, pujante e desde o início com sua vocação política pronunciada.


Depois, no final do século XIX (1885) a Fazenda São Bento deu origem ao vilarejo de mesmo nome, posteriormente Estação Bairro José Paulino. “Terras férteis, belos jardins, gente obreira e determinada, era a Fazenda São Bento motivo de admiração”, consta trecho do livro de Meire Terezinha Muller e Maria das Dores Soares Maziero.
Há cerca de 60 anos, com a chegada de José Lozano de Araújo à Paulínia, ele deu início ao processo de emancipação do então distrito de Campinas. Visionário, o homem reuniu as famílias tradicionais da época e os convenceu da importância da autonomia local, confiante no poder econômico e o que viria a se tornar uma das maiores rendas per capita do país. Depois de um plebiscito, os paulinenses decidiram pela criação do município. Pouco tempo depois, com a notícia do início da construção da Replan, começaram a vir trabalhadores de todas as partes do Brasil. Mineiros, nordestinos e nortistas chegavam todos os dias atrás de novas oportunidades e se instalaram principalmente nos bairros Santa Cecília, Vila Bressani e começou a movimentação “do lado de lá da ponte”, tornando a região do João Aranha uma das mais populosas da cidade.
Segundo o último censo, de 2020, Paulínia tem uma população estimada de 112 mil habitantes.

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