
Vereador disse ao Jornal Tribuna, que tem os mesmos objetivos como aos do prefeito Pavan Júnior: fazer uma administração simples, humilde e voltada 100% para o povo paulinense
Jornal Tribuna: Qual a importância do pacote social protocolado pelo prefeito José Pavan Júnior na Câmara Municipal no último dia 4 de Março?
Marquinho da Bola: A importância já vem da sua denominação, que é ‘Programa Prioridade Social’. A atual, administração está preocupada com o social, com o bem estar e a auto estima do nosso povo.
J.T.: Na mensagem enviada à Câmara, Pavan diz estar criando o segundo maior programa de transferência de renda do Brasil, perdendo apenas para a capital São Paulo. Ao mesmo tempo, mostra que hoje a cidade sequer é listada entre as cidades com programas de transferência de renda. Na sua opinião, o que fez com que Paulínia ficasse tanto tempo sem um programa de renda para população?
M.B.: Mesmo não tendo um programa de transferência de renda, Paulínia é uma cidade com altos índices de qualidade de vida. Na minha opinião, cada administração teve suas prioridades, fazendo com que a cidade se desenvolvesse até os dias atuais. O ex-prefeito tinha um estilo de governar, deixando sua marca, construindo grandes obras que são importantes para a cidade. E o atual prefeito Júnior Pavan tem outro estilo de governar, dando prioridade para o lado social. É importante relevar que todos os ex-prefeitos, junto com a Câmara Municipal, deram e continuarão dando suas contribuições para o progresso da cidade.
J.T.: Um vereador chegou a mencionar que o valor do pacote social – R$ 171 milhões – seria alto demais. O prefeito diz na mensagem que chegou a hora de a população da cidade se orgulhar menos das obras e mais da área social. Você concorda?
M.B.: Sim.
J.T.: Ainda dentro desta questão, no Projeto de Lei há a obrigatoriedade de cortar gastos futuros, em especial a criação da empresa Paulínia Filmes e o fim do Manto de Cristal, além do remanejamento das despesas do PPA (Plano Plurianual) como condição para que não se tenha problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Você é favorável a esta medida, ou seja, cortar gastos com grandes projetos e investir no social?
M.B.: Sim, para o momento sou favorável.
J.T.: O projeto Renda da Família atenderá, segundo o Projeto de Lei, mais de 6.500 famílias, num total de 19.500 pessoas. Como você analisa o impacto social desta medida? Você acredita que melhorará a vida da população?
M.B.: Sim, inicia-se aqui uma nova oportunidade para a população mais carente de Paulínia, melhorando o rendimento escolar.
J.T.: E com relação à Bolsa de Estudos? Considera importante o seu retorno como uma medida social?
M.B.: Extrema importância, devido a dificuldade nos dias atuais de ter uma formação acadêmica e técnica.
J.T.: E o Passe da Família? Qual a sua opinião?
M.B.: Também importante.
J.T.: Você votará a favor do Projeto de Lei? Por quê?
M.B.: Sim, porque é de suma importância para os munícipes nas áreas social, educacional e no lazer.
J.T.: Considerando a atual situação política da Câmara Municipal e sua própria posição sobre o pacote é possível dizer se ele será aprovado?
M.B.: É possível sim, pois é de grande interesse da população, e quero acreditar que todos serão unânimes em votar favorável.
J.T.: Para concluir, qual é a sua mensagem para os moradores da cidade que esperam pela aprovação da Bolsa de Estudos, da Renda da Família e do Passe da Família?
M.B.: Esta é a minha luta, sempre pensando no bem-estar do povo paulinense. Sinto que agora, com a administração Pavan, também voltada para o beneficio do povo, podemos aprovar este projeto e muitos outros nas áreas de moradia, segurança, saúde e esporte. Vale lembrar que o prefeito Júnior Pavan e eu, Marquinho da Bola, temos objetivos iguais, de fazer uma administração simples, humilde e voltada 100% para o povo paulinense.