Dr Fábio Rodrigues de Almeida, Ginecologista CRM 158630
A responsabilidade em criar uma criança após uma gravidez não planejada é muito comum na realidade brasileira, principalmente em adolescentes que engravidam entre 12 e 18 anos de idade, impactando consideravelmente a vida social, afetiva e produtiva destas “mães crianças”.
Por isso, desde cedo é importante o fortalecimento das ações educativas com meninos e meninas sobre o início do relacionamento sexual, os riscos de se adquirir uma infecção sexualmente transmissível (IST), os métodos contraceptivos existentes e as repercussões futuras de uma gravidez não planejada.
Os métodos contraceptivos auxiliam a família a planejar a chegada dos filhos, evitando em até 99% de chance os riscos de um gravidez não planejada, e consistem desde métodos de barreira (uso da camisinha), DIU de cobre, DIU de hormônio, pílulas orais, injetáveis, adesivo, implante intradérmico, diafragma, anel vaginal, e até métodos cirúrgicos (laqueadura e vasectomia) para os casais que desejam e estejam de acordo com a lei vigente.
Além disso, a escolha de um método contraceptivo bem feito ajuda na redução dos riscos para a mulher, que muitas vezes realizam abortos em clínicas clandestinas ou até mesmo domiciliares quando engravidam de uma forma indesejada, aumentando assim os números de complicações e de mortalidade materna.
As ações de planejamento familiar, que deve abordar todos os métodos possíveis, tem a finalidade de contribuir para a saúde da mulher, e o ideal sempre para o início ou a troca de método é que seja realizada uma consulta com um médico ginecologista para que seja discutido o melhor para cada paciente, de acordo com a idade e histórico clínico de cada uma.
Então, se você está em idade reprodutiva, com vida sexual ativa, não está pensando em engravidar no momento e está sem método contraceptivo, agende uma consulta em nossa clínica para que possamos orientá-la da melhor maneira possível.