Olá caros leitores, sou Adriano Tizzo e desenvolvi minha carreira no mercado imobiliário e financeiro. Tenho um propósito muito claro: levar educação financeira às pessoas que buscam melhorar sua qualidade de vida. Quem não quer se aposentar com dignidade, realizar seus sonhos, desfrutar de casa na praia e dar uma boa educação para seus filhos?!
Nos últimos anos tenho notado uma procura maior pela Previdência Complementar, muitos me procuraram para entender como funciona o fundo de previdência, aporte, resgates, os benefícios, o que chamou atenção foi que a maioria eram mulheres, na faixa etária de 30 à 65 anos.
Segundo os dados estatísticos, a população brasileira está envelhecendo em um ritmo cada vez mais rápido. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto, em 1960, o país tinha pouco mais de três milhões de idosos, em 2018, chegamos a quase 30 milhões, a estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que o Brasil deve dobrar sua população de idosos em um período de apenas 25 anos.
Quando se pensa em previdência é muito comum associar o significado da palavra à aposentadoria e achar que isso é uma preocupação para quem está próximo dos 50 anos ou mais.
No entanto, planejar o futuro financeiro é um cuidado que se deve ter desde cedo, pelo efeito do juros, se possível os pais criarem um plano para os filhos, ainda mais com a situação preocupante do sistema previdenciário brasileiro, que vem movimentando os cenários político e econômico com a urgente necessidade da aprovação de uma reforma, que tende a onerar quem se prepara para depender dessa opção financeira no futuro.
A previdência Complementar nada mais é que um fundo de investimentos a longo prazo, que pode ser considerado um meio para complementar a renda após a aposentadoria e manter os ganhos nos próximos anos, pode ainda ser uma forma de guardar dinheiro para projetos futuros, por exemplo, a faculdade dos filhos, uma casa melhor, uma viagem ou até mesmo para investir em um negócio.
Na consultoria de investimentos sempre recomendo uma das duas modalidades existentes em um plano de previdência, que são o PGBL e VGBL. Para saber qual deles é o ideal para você é preciso observar como é feita sua declaração do imposto de renda. O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais indicado para quem faz a declaração do Imposto de Renda (IR) no modelo completo e quer contribuir com até 12% da renda bruta tributável anual. Na hora do resgate do seu investimento, é possível sacar o dinheiro que investiu pagando a alíquota de imposto sobre o valor total resgatado ou sobre a renda recebida, mais os rendimentos.
Já o VGBL (Vida Garantidor de Benefício Livre) é a modalidade direcionada para investidores que declaram seu IR pelo formulário simplificado ou são isentos. Com ela não permite abater as aplicações do IR, no entanto ao resgatar o pagamento do IR é sobre o valor dos rendimentos e não sobre o total acumulado.
Não existe um produto melhor ou pior, nem desvantagens, e sim características distintas de cada participante. Porém, todos os clientes precisam analisar suas características financeiras para adequar o melhor produto com a necessidade de acordo com o momento em que vive.
Quanto mais cedo começar os aportes, maior será os juros compostos, que vão fazer o dinheiro trabalhar para você, este é o poder dos juros, o que cria uma proteção muito importante na sua aposentadoria e assim pode desfrutar da vida na sua plenitude.
Adriano Tizzo
Consultor de Investimentos pela CVM
Site: www.arinvestimentos.com.br