
O discípulo pergunta para o mestre:
Mestre, como eu faço para ter mais sucesso e melhores resultados em minha vida?
O mestre responde: entre no mar comigo e mergulhe a cabeça na água que eu lhe explico.
O mestre segura a cabeça do discípulo dentro da água por alguns segundos sem deixá-lo se levantar ou respirar.
O discípulo se debate, tenta se erguer, esforça-se ao máximo, além do seu limite, com todas as suas forças e determinação para conseguir respirar. Por fim, o mestre permite que se levante.
O discípulo questiona: mestre, você queria me matar?
O mestre responde: claro que não! Quero lhe mostrar que, no dia em que você realmente desejar ter sucesso e resultados na sua vida, da mesma maneira que você deseja o ar que respira, com a mesma intensidade e força, somente neste dia você terá sucesso e as coisas vão de fato acontecer. Mas, antes de desejar ter sucesso, preocupe-se com o valor que vai entregar para as pessoas e com a diferença que fará na vida delas. O sucesso não deve ser uma meta e sim uma consequência disso tudo.
Muitos desejam o sucesso e impõem-no como meta de vida. Na realidade, o sucesso enquanto objetivo vira obstáculo. Cega o olhos do viajante para o caminho. A jornada é o principal. E enquanto viajamos, vamos agregando pessoas – verdadeiro tesouro – durante o trajeto. Aspiramos pelo sucesso e, por vezes, esquecemos de avaliar quais entregas faremos para aqueles que serão impactados pela jornada. Que valor estamos deixando? Não precisamos chegar ao extremo como na parábola, mas a lição é fundamental. Chegar ao topo sozinho é construir uma inevitável avalanche de derrota e fracasso. Somente dividindo com os demais, entregando valor e criando resultados benéficos a todos, evoluímos e crescemos. Nesse momento, o sucesso vira a consequência inevitável. Algo que ninguém poderá tirar!