O nome do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB) – aliado político do prefeito interino de Paulínia, Du Cazellato (PSDB), – foi citado por executivos em um acordo de leniência entre o Grupo CCR e o Ministério Público (MP). O nome da deputada Célia Leão, do mesmo partido de Du, também foi citado.
No dia 15 de novembro, Cazellato, que é presidente do PSDB de Paulínia, postou em sua rede social um encontro que teve com Macris na Alesp. Na ocasião, Du Cazellato solicitou a construção de uma alça de acesso para a região do João Aranha no Viaduto Chamas do Progresso na Rodovia SP332 e viaturas do Baep (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar.
Também estiveram no encontro o vice-presidente do PSDB municipal, Sérgio Zanovello e o membro da Executiva, André Zanovello.
O caso
A investigação que envolve o nome de Cauê Macris é sobre um esquema de ‘caixa 2’. A CCR é a concessionária que administra as Rodovias Anhanguera e Bandeiras na região. Pelo menos R$ 40 milhões não declarados foram usados em campanhas eleitorais que envolvem ainda governadores e deputados.
Outros políticos da região também foram citados, como o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), a deputada Célia Leão e o ex-deputado, Chico Sardelli (PV). Segundo a delação, Macris recebeu R$ 100 mil.
Os valores teriam sido pagos entre 2010 e 2013 em troca de garantias caso fossem eleitos.