Colégio Paulo Freire está desenvolvendo várias ações para conscientizar e sensibilizar toda a comunidade escolar
Em 2016, o Brasil foi surpreendido pela chegada antecipada do vírus da gripe Influenza A (H1N1). Os casos da doença costumam começar a aparecer no início de maio e ter seu pico de casos em julho, mas os primeiros casos começaram a ser relatados desde o início do ano e, no começo de março, o número de pessoas contaminadas com a doença nesse curto período já havia ultrapassado o total de atingidos de 2015.
Preocupados com o alarmante quadro em que o país se encontra e determinados a ajudar no combate ao vírus, a direção do Colégio Paulo Freire – Anglo Paulínia iniciou em abril uma Campanha de Conscientização e Sensibilização contra o H1N1 na escola inteira.
A primeira ação foi socializar com a equipe pedagógica um material completo sobre a doença. Também foram espalhados cartazes informativos nas duas unidades. Para contribuir com a higienização das mãos – um dos principais cuidados que se deve tomar para prevenir a contaminação – foram disponibilizados vários “dispensers” de álcool gel pelos corredores do colégio.
Além de tudo isso, a ex-aluna do Anglo Paulínia, que está no último ano de Enfermagem na Unicamp e é estagiária do colégio, Paula Pereira, passou de sala em sala, em todas as séries, orientando alunos e professores sobre a doença, explicando formas de se prevenir e tirando dúvidas em relação ao H1N1.
“A partir de agora, o tempo ficará cada vez mais seco, se tornando ideal para proliferação do vírus. É muito importante tornar as práticas preventivas um hábito”, alertou, explicando que uma das ações preventivas é nunca usar as mãos sem lenço para proteger a boca e o nariz de tosses e espirros. “Na ausência de um lenço, utilize o braço, pois a mão acaba tocando em tudo e espalhando o vírus”, ensinou.
O Facebook do colégio também está sendo usado para divulgação dos materiais de comunicação de apoio à campanha.
A diretora pedagógica Maria do Rosário Silva de Souza, a Rosarinho, que está acompanhando de perto todas as ações, acredita na força do coletivo para combater o vírus. “Essas são ações necessárias e significativas. Conscientizando professores e alunos, podemos sensibilizar toda a comunidade escolar, chegando nas famílias e amigos de todos os envolvidos, contribuindo para a contenção da proliferação do H1N1”, ponderou.
Todos contra a H1N1
Alguns sintomas:
– Febre alta: 38° e 39°;
– Irritação nos olhos;
– Dor muscular, de cabeça e nas articulações;
– Tosse e coriza;
– Cansaço;
– Em alguns casos pode ocorrer vômitos e diarreia.
Prevenção:
– Lave as mãos com bastante água e sabão ou as desinfete com álcool;
– Cubra a boca ao tossir e jogue fora os lenços utilizados para cobrir a boca e o nariz; se não tiver lenço, utilize o braço para não dispersar o vírus pelo ar, nunca proteja apenas com as mãos, pois elas tocam em tudo e ajudam a proliferar o vírus com maior facilidade;
– Evite locais aglomerados e fechados;
– Não leve as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
– Não compartilhe copos ou objetos de uso pessoal;
– Procure assistência médica, se surgirem sintomas semelhantes aos do vírus H1N1;
– A vacina é fundamental, não perca a chance de se proteger.