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Após pressão da população, Câmara retoma CPI que apura desastecimento de água em Sumaré

A empresa contratada pela Prefeitura alegou que as oscilações de energia elétrica na captação de água bruta do rio Atibaia prejudicaram o bombeamento

Depois de quase três meses de reclamações diárias dos moradores de Sumaré sobre a falta de água, a CPI da BRK convocou os representantes da empresa para dar explicações sobre as irregularidades na distribuição.

A empresa alegou que as oscilações de energia elétrica na captação de água bruta do rio Atibaia prejudicaram o bombeamento da água, especialmente no mês de abril. Foram registradas 11 quedas de energia, que levaram à interrupção do fornecimento de água no mês passado.

Durante a reunião, foi noticiado que duas moto-bombas foram instaladas na captação do Rio Atibaia, juntamente com um gerador vindo de outra cidade para assegurar que quedas de energia não interrompam o abastecimento de água. A CPFL também anunciou medidas protetivas para inibir a falta de energia na captação do rio. Porém o problema ainda vem sendo relatado pelos moradores.

“Alguém precisa punir a BRK. Água é um direito básico e estamos sendo totalmente desrespeitados. No Jardim Viel, 5 dias sem água, um descaso. E se brincar a nossa conta ainda virá com aumento, porque só recolhem nosso dinheiro, prestação de serviço mesmo nota zero”, reclamou a moradora Talita Freitas, nas redes sociais.

A CPI da BRK foi criada no ano passado na Câmara Municipal para apurar o descumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta entre a empresa BRK Ambiental, responsável pela distribuição de água na cidade, e o Ministério Público – GAEMA e o município.

De acordo com os vereadores, a BRK precisa apresentar à comissão o Plano Municipal de Saneamento que será proposto para o município.