Início Policial Botão do Pânico da GCM teve cinco novos cadastros em janeiro

Botão do Pânico da GCM teve cinco novos cadastros em janeiro

Desde que o Botão do Pânico, criado pela Guarda Civil Municipal de Paulínia, está em funcionamento já foram cadastradas 44 pessoas. Em janeiro houve cinco novos casos. O aplicativo para celular foi criado para combater a violência doméstica e proteger as vítimas de novos ataques. Numa situação de emergência, a pessoa pode acionar o “botão”, diminuindo o tempo de atendimento numa ocorrência, o que pode ser vital.
Através do mecanismo, a vítima chama a viatura mais próxima, de onde os guardas têm acesso à localização, via GPS, têm cadastro dos envolvidos e já sabem que tipo de ocorrência vão enfrentar.
Desde março, 44 pessoas recorreram ao aplicativo, desse total, a GCM atendeu 17 ocorrências. Cinco casos são novos, de janeiro, mas neste ano, a corporação não atendeu nenhuma situação acionada pelo app. Em julho houve prisão em flagrante do agressor. Agosto foi o mês mais crítico, com quatro ocorrências.
Funcionamento
O app disponível para aparelhos com sistema Android é liberado para quem já sofreu algum tipo de violência doméstica e registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade. “O aplicativo é oferecido a pessoa que vai prestar queixa, daí nós orientamos sobre o processo e oferecemos o serviço do aplicativo. Caso a vítima tenha interesse, é gerada uma chave de acesso para o uso. Ela faz o cadastro e, assim, fica tudo no sistema. Numa emergência, a vítima só aperta o botão e, em minutos, os guardas podem chegar ao local, sem precisar dar informações, como seria numa ligação ao 190 convencional”, explica o responsável pela criação do app, o guarda Diogo Antônio Ferreira.
O guarda Diogo é graduado em Tecnologia da Informação e pós-graduado em Engenharia de Banco de Dados, e teve a ideia para ajudar as vítimas. “Como já tinha noção do mecanismo, decidi criar o botão. Vemos as pessoas fragilizadas, poucas dão continuidade com a representação na Justiça contra o agressor e, em alguns casos, a demora para chamar a polícia, numa emergência, pode ser fatal”, justifica.
Além de gerenciar o aplicativo, o. guarda ainda é responsável pela gestão da corporação, como reconhece seu superior, o comandante Vieira. “O trabalho dele é fundamental no sentido de proteção às vitimas de violência doméstica, que veio para melhorar o atendimento nesses casos e oferecer mais segurança às pessoas em vulnerabilidade. Uma vez reconhecido esse talento para desenvolvimento e programação, vimos que o trabalho dele está dando muito certo”, reforça.