Início Paulínia Com indicação, Edilsinho quer mudar atendimento em hospitais e UBSs

Com indicação, Edilsinho quer mudar atendimento em hospitais e UBSs

De acordo com o vereador, o registro das informações também é importante para identificar e corrigir falhas
De acordo com o vereador, o registro das informações também é importante para identificar e corrigir falhas

Protocolo de Recusa determina que o não atendimento ao munícipe seja registrado oficialmente

Foi aprovada na sessão desta terça-feira (5), a indicação do vereador Edilsinho que, se implementada pelo Executivo, vai dar ao usuário da Rede Municipal de Saúde, mais dignidade e respeito. O “Protocolo de Recusa” determina que o não atendimento ao munícipe paulinense seja registrado oficialmente para garantir ao cidadão a possibilidade de provar que buscou a assistência sem obter sucesso. Outra meta da indicação é a transparência no atendimento público.

O protocolo deve registrar, além do motivo da recusa no atendimento, dados como nome do usuário, unidade de saúde, data e hora da recusa. O registro das informações também é importante para identificar e corrigir falhas. “A minha indicação é baseada na recomendação número 28/2013 do Ministério Público Federal que pretende ter abrangência nacional, nos preceitos constitucionais e na Lei de Acesso à Informação. Essa lei prevê punição ao servidor que se negar a dar, imediatamente, informações disponíveis. O dever continua mesmo que o serviço de recepção de hospitais e postos de saúde públicos seja terceirizado”, esclareceu o vereador.

O vereador integrou a Comissão Especial de Investigação da Saúde (CEI) que apurou a situação nas UBS’s (Unidades Básica de Saúde), hospital e demais setores que compõem a pasta, conheceu a fundo os problemas e quer que o sistema seja melhorado.

“Tenho recebido muitas reclamações de munícipes que não conseguem atendimento na rede pública municipal de saúde pelas mais diversas razões, entre elas, ausência de profissional médico, falta dos serviços ou filas de espera de atendimento para serviços e exames de urgência e de emergência, impossibilidade de realizar os exames ou de entregar os medicamentos prescritos. É preciso mudar essa postura”, comentou Edilsinho.