Início Colunas Construindo uma Cultura de Aprendizado sem Celulares: Desafios e Soluções

Construindo uma Cultura de Aprendizado sem Celulares: Desafios e Soluções

A nova lei que proíbe o uso de celulares nas escolas brasileiras é um passo importante para promover um ambiente educacional mais focado e seguro. Sancionada no início de 2025, a lei restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis durante as aulas, recreios e intervalos. Essa medida visa proteger a saúde mental, física e psíquica das crianças e adolescentes, que estão cada vez mais expostos a riscos como o cyberbullying e o acesso a conteúdos inadequados.

Embora a lei não elimine completamente os problemas relacionados ao uso excessivo de tecnologia, ela serve como um ponto de partida para conscientizar sobre a importância de um uso responsável da tecnologia. As exceções à proibição incluem o uso pedagógico, necessidades de saúde e acessibilidade, garantindo que a tecnologia ainda possa ser utilizada de forma equilibrada e direcionada para o benefício do aprendizado.

Não será uma lei fácil de ser cumprida. Várias questões e discussões ainda aparecerão para debatermos o tema. A implementação da lei requer um esforço coletivo, incluindo a comunicação clara com pais e responsáveis, treinamento adequado de colaboradores e a criação de normas de fiscalização. Essas medidas visam não apenas melhorar o desempenho escolar, mas também fortalecer a interação social e a disciplina entre os alunos.

Tenho minhas críticas a proibições. Acredito que a nova lei pode ser mais do que uma norma restritiva; um convite para que escolas, famílias e sociedade repensemos o papel da tecnologia na vida dos jovens e a partir daí construamos uma cultura de segurança e responsabilidade digital.

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André Luís de Oliveira

Pai da Giulia, Coordenador do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no Paulínia Racing e Conselheiro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

@profandreoliveira