Início Paulínia Dois suspeitos são mortos durante “Operação Tormenta” em Paulínia

Dois suspeitos são mortos durante “Operação Tormenta” em Paulínia

No Monte Alegre 2, um suspeito morreu ao reagir à prisão e trocar tiros com a polícia
No Monte Alegre 2, um suspeito morreu ao reagir à prisão e trocar tiros com a polícia

A força-tarefa deflagrada pelo Ministério Público busca suspeitos de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas que dá suporte à facção criminosa PCC

O Ministério Público de São Paulo realizou na manhã de quarta-feira (19), uma força-tarefa para cumprimento de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão expedidos pela justiça. Foram cumpridos mandados em Campinas, Sumaré, Paulínia, Itapira, Embu das Artes, São Caetano do Sul, São Paulo e na sede do Denarc, espaço de atuação do policial civil alvo da operação. Sete pessoas foram presas.
Em Paulínia, dois suspeitos foram mortos: um no Monte Alegre 2 e outro no Jardim Amélia.  Segundo os policiais que participaram da operação, os suspeitos reagiram à prisão e trocaram tiros com a polícia. Eles acabaram sendo atingidos pelos tiros. Outros dois suspeitos também foram presos durante a operação.
Os alvos da Operação Tormenta são integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuam em cidades da região. Integrantes de outras facções também são alvos por atuarem na distribuição de drogas e armas ao próprio PCC.
Um dos procurados é um policial Civil do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico), que a investigação suspeita ser um dos principais responsáveis, juntamente com sua companheira, por comandar as operações dessa organização considerada “companheira” do PCC. Segundo a Polícia, ao que tudo indica, este homem pode estar relacionado com a carga de maconha que era transportada em um caminhão do Exército e foi apreendida em Campinas.
A suspeita do Ministério Público é que essa organização de apoio fornecesse e distribuísse grandes quantidades de droga e armas ao PCC, não só na região de Campinas, mas também em outras regiões do Estado. Além das atividades de tráfico próprias, desenvolvidas inclusive na Cracolândia.
A operação é uma parceria do MP-SP com o Gaeco-Núcleo Campinas, em conjunto com a Polícia Militar, por meio do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) Comando de Operações Especiais (COE), e em conjunto também com a Corregedoria da Polícia Civil.