A geração de empregos na construção civil em toda a RMC (Região Metropolitana de Campinas) foi alavancada por Paulínia. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.
O município fechou o mês de junho com saldo positivo de 401 postos de trabalho. No geral, a RMC fechou o mesmo mês com saldo positivo de 24 vagas. Em Paulínia, foram 489 admissões contra 88 demissões.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rui Rabelo, uma das causas do aumento da geração de emprego no setor é o fato de as grandes empresas iniciarem processos de manutenção em suas fábricas, resultando em contratações de mão de obra para manutenção e reformas industriais.
“Isso vem se desenvolvendo com maior intensidade agora em 2018, simultaneamente ao trabalho da política de desenvolvimento implantada pelo prefeito Dixon Carvalho, com celeridade nas aprovações de projetos de incorporação, construção e implantação de condomínios no município de Paulínia”, ressalta Rui.
Outros cinco municípios (Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Monte Mor e Santa Bárbara D’Oeste) também tiveram saldo positivo no mês, mas bem inferiores ao crescimento registrado em Paulínia. Campinas teve saldo negativo de 130 postos de trabalho, com 563 admissões contra 693 demissões. Em maio a cidade registrou uma queda ainda maior: saldo negativo de 239 vagas. No acumulado do ano (de Janeiro a Junho), a construção civil na RMC tem saldo negativo de 1.210 postos, com 11.230 trabalhadores contratados, e 12.440 demitidos.