Início Paulínia Gripe H1N1 faz Saúde acender alerta na cidade

Gripe H1N1 faz Saúde acender alerta na cidade

diferenca-fripe-suina-com-comumO Departamento de Vigilância em Saúde (DEVISA) da Prefeitura de Paulínia informa que, de modo diferente dos outros anos, em 2016, a transmissão do vírus da Gripe H1N1 iniciou mais cedo, uma vez que normalmente ocorre em meados de outono e no inverno.

De acordo com o secretário de Saúde, doutor Ricardo Carajeleascow, a antecipação da transmissão mobilizou as equipes para a assistência aos doentes e os protocolos de atendimento já estão em prática na Rede Ambulatorial e no Hospital Municipal de Paulínia (HMP) que passaram a receber um número grande de pacientes com sintomas gripais.

O município realizará a Campanha de Vacinação contra a Gripe a partir de 30 de abril, quando receberá as doses do Ministério da Saúde, ressaltando que ela estará disponível somente para os grupos alvo classificados no “Protocolo de Tratamento de Influenza” do próprio Ministério da Saúde sendo elas: os profissionais de saúde, as crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, os pacientes HIV ou com doenças crônicas em que há indicação de uso.

“As outras pessoas que quiserem se imunizar podem encontrar as vacinas na rede privada que já começou a chegar nesta semana”, informa Dr. Ricardo.

O Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Hernany Justino explicou que a produção da vacina acontece após atualização das cepas virais que circulam no hemisfério Norte sob autorização da Organização Mundial de Saúde (OMS), quando as doses ficam disponíveis, tanto para Rede Pública quanto privada.

“O município dispõe do medicamento Tamiflu que é fornecido pelo Governo Federal e sua logística de entrega cabe a Secretaria Estadual de Saúde, para o tratamento dos casos graves ou daqueles em que haja fator de risco associado”, frisa Hernany.

Cinco casos

Paulínia, seguindo a Região Metropolitana Campinas, apresentou os primeiros casos suspeitos de H1N1 nesta semana. Até quinta-feira, 31 de março, eram cinco casos notificados como suspeitos.

Estado antecipada campanha

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a partir da próxima semana já estarão sendo vacinados os 532,4 mil profissionais de saúde de hospitais públicos e privados da capital e da região metropolitana.

A partir de 11 de abril, a vacinação será ampliada para crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos [o que abrange cerca de 982,8 mil crianças], gestantes [179 mil] e idosos [1,83 milhão] na capital e na Grande São Paulo.

Nas demais cidades do estado e demais públicos-alvos [população carcerária, indígenas, doentes crônicos, entre outros], a campanha de vacinação deverá seguir o calendário do Ministério da Saúde, com início previsto para 30 de abril. Na região de São José do Rio Preto, onde foram registrados muitos casos de H1N1, as pessoas já foram vacinadas, mas com a vacina remanescente do ano passado. Por isso, essas pessoas, mesmo já vacinadas, precisarão tomar uma dose da nova vacina, já que se tratam de vacinas diferentes.

“Essa antecipação é muito importante porque, no caso dos profissionais de saúde, eles terão contato direto com um grande número de pessoas que podem estar com o vírus e precisam estar protegidos, até para continuar cuidando dos pacientes.

Em relação aos idosos, crianças e gestantes, a importância se deve pela relação mais direta que esse público tem com os casos mais graves da doença”, informou David Uip, secretário estadual de Saúde.

Dicas para evitar a Gripe H1N1

O DEVISA esclarece que todas as medidas de “etiqueta respiratória” devam ser seguidas pela população para evitar a contaminação, entre elas:
– cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso.

– Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar.

– No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel.

– Evitar tocar olhos, nariz ou boca.

– Evitar contato próximo com pessoas doentes.