
Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com a Fundação Seade aponta que o índice de gravidez na adolescência no Estado caiu 26,5% em 13 anos e atingiu, em 2011, seu menor nível em 13 anos.
Enquanto em 1998 os filhos das gestantes menores de 20 anos representaram 20% do total de nascidos vivos do Estado, em 2011 esse índice ficou em 14,7% do número de partos.
Em números absolutos houve 89.815 adolescentes paulistas menores de 20 anos gestantes em 2011 (último dado consolidado), contra 148.018 em 1998. Desde 1999 a porcentagem de partos de menores de 20 anos vem caindo em relação ao total de nascidos vivos em todo o Estado.
Em 1999, bebês de adolescentes representaram 19,8% do total de nascidos vivos no Estado. Em 2000, o índice ficou em 19,4%; em 2001, as adolescentes grávidas eram 19,1% do total e, em 2002, 18,4%.
Em 2003, a porcentagem de nascidos vivos de jovens mães foi de 17,5%. Já em 2004, o índice ficou em 17% do total de partos e, em 2005, as adolescentes grávidas representaram uma porcentagem de 16,9% do total do Estado.
O índice continuou caindo e, em 2006, as adolescentes representaram 16,6% dos partos de todo o Estado. Em 2007, a porcentagem de partos de jovens entre 10 e 19 anos ficou em 16,3%. Em 2008, as adolescentes representaram 15,7% do total do Estado e em 2009, 15,4%. Em 2010, o índice de adolescentes grávidas foi de 14,8% do total de nascidos vivos.
Para a faixa etária de 15 a 19 anos, a redução do índice de gravidez na adolescência foi ainda maior. As mães jovens entre 15 e 19 anos representaram, em 2011, 14,1% do total de partos em todo o Estado. Em 1998, a porcentagem de partos nesta faixa etária era de 20,7%. Em números absolutos houve 86.456 adolescentes grávidas entre 15 e 19 anos em 2011 contra 143.490 em 1998.