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Mais uma morte por falta de atendimento adequado é registrada no HMP


A triste realidade de quem precisa do Hospital Municipal de Paulínia vem se agravando a cada dia. Desta vez a omissão de socorro e o mau atendimento fizeram mais uma vítima.
Na madrugada de domingo, dia 24, mais um caso na demora do atendimento médico  pode ter resultado na morte da vendedora Rosângela Aparecida Garrido, 50 anos. Ela veio a falecer após sofrer um infarto e ficar esperando para ser atendida por 20 minutos em frente ao Hospital Municipal de Paulínia. Rosângela chegou ao hospital às 2h40 e a unidade do Samu, que estava fazendo o atendimento à um acidente no bairro Betel, chegou somente 20 minutos depois, vindo a atende-la somente às 3 horas, mas já era tarde, pois ela já estava morta.
De acordo com o sobrinho da vítima, Rodrigo Fernandes sua tia teria se sentido mal em casa e se dirigiu sozinha até o hospital, onde parou seu carro em frente a recepção e quando foi trancar o veículo caiu desmaiada. Uma enfermeira foi chamada e não deixou ninguém colocar a mão na vítima. Ela teria dito que não poderia prestar atendimento antes da chegada do Samu, que demorou cerca de 20min. “Se minha tia tivesse sido socorrida no momento de sua queda, ela poderia estar viva”, diz Fernandes.
O filho da vítima, o vendedor Felipe José de Pádua, 23 anos, acabou registrando o caso no Plantão Policial, da Delegacia de Polícia da cidade.
A direção da unidade de saúde disse que prestou socorro à paciente, que morreu com uma parada cardiorrespiratória e que foi aberta uma sindicância para avaliar o que aconteceu no momento do atendimento, e disse que irá tomar as providências legais.