Em janeiro de 2009 foi enviado um ofício ao prefeito José Pavan Júnior (DEM),pedindo providências, porém até hoje, os moradores não tiveram resposta
Os moradores do Bairro Bom Jardim (localizado a duas quadras do Posto de Saúde Jardim Amélia) estão passando por dificuldades próprias de uma cidade pequena e sem recursos, o que não é o caso de Paulínia, que recebe anualmente um valor equivalente a a quase 1 bilhão de reais por ano para sanar os problemas de uma população de 85 mil habitantes.
No local, há apenas duas ruas que não possuem asfalto, além de faltar água tratada e esgoto, todos os moradores arcaram com as despesas de construções de fossas.
Quando chove as ruas são transformadas em verdadeiras “pistas de rally”, por causa da quantidade de barro que se espalha e quando faz sol nuvens de poeira invadem as casas, assim como o mau cheiro vindo das fossas.
Além disso, os moradores relatam que os poços artesianos muitas vezes ficam contaminados por causa da água da chuva que leva resíduos das fossas.
Até agora, apenas uma caçamba foi colocada na rua 1, também após várias reivindicações, para a coleta de lixo de mais de 80 moradores, e quando chove o caminhão não faz a coleta porque não consegue passar na rua que vira um rio de lama.
Inclusive os moradores tiveram que comprar o próprio cascalho para jogar na rua, porque a Prefeitura disse que não tinha dinheiro para comprar.
Esse cenário que acontece em apenas duas ruas, que seria facilmente resolvido, já foi devidamente relatado e oficializado à Administração Municipal, porém ninguém da prefeitura apareceu para dar uma satisfação aos moradores.
A moradora Sandra Garcia de Souza Zanardi, conta que o bairro foi formado a partir de um loteamento, com a promessa de que seriam realizadas todas as obras de infraestrutura no local, porém essa promessa não foi cumprida e os moradores recorreram à prefeitura, pois pagam impostos e possuem seus títulos de eleitor.
“Desde quando entramos aqui nós pedimos as melhorias, mas até agora nada, precisamos urgentemente de água e esgoto”.
Além de todos esses problemas os moradores convivem também com ratos e escorpiões. Seu Domacir Simões 78 anos, tem um vidro contendo vários escorpiões capturados em sua casa. “Aqui senão tomarmos cuidado podemos ser picados”.
A segurança é outro problema apontado pelos moradores, pois devido há alguns terrenos abandonados, usuários de drogas utilizam esses locais.
Uma outra moradora que não quis se indentificar, disse que sua casa fica entre dois terrenos que estão abandonados e constantemente vê jovens usando drogas. Ela teme por algum deles invadir a sua casa, já que também a Segurança é precária no bairro.
