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Mostra de Ciência e Arte do Anglo Paulínia foi um sucesso

Os trabalhos dos alunos foram expostos nas salas de aulas e nos corredores
Os trabalhos dos alunos foram expostos nas salas de aulas e nos corredores

Pais, alunos, equipe pedagógica e convidados participaram do evento realizado nas duas unidades do Colégio Paulo Freire

Se você já foi a uma feira de ciências e ficou entediado é porque não visitou a Mostra de Ciência e Arte do Colégio Paulo Freire – Anglo Paulínia. No sábado passado (7), as duas unidades da escola abrigaram o evento, que contou com a participação de pais, alunos, equipe pedagógica e convidados.

Tanto na Unidade 1, quanto na Unidade 2, os trabalhos dos alunos foram expostos nas salas de aulas e nos corredores. Os estudantes se revezaram para apresentar aos visitantes seus trabalhos, feitos especialmente para a Mostra.
Não faltou criatividade para os alunos. Uma das salas, por exemplo, chamava “Futuros Amantes”. Com músicas românticas tocando e toda enfeitada com corações, havia fotos e fatos curiosos sobre o tema, abrangendo o amor não só entre casais, mas entre pais e filhos, amigos, animais etc. O espaço tinha até uma “ponte do amor” para os visitantes pendurarem suas declarações, uma alusão à Ponte do Amor de Paris. “Aqui queremos falar do amor puro, sem descriminação de raça, cor, sexo ou idade”, diziam as alunas envolvidas com o projeto.
Enquanto o público visitava a Mostra, foram agraciados com diversas apresentações musicais. Grupos de alunos cantaram e dançaram, animando o evento. Fernanda e Flavio Santos, pais do estudante Bruce, do 8º ano do Ensino Fundamental, estavam adorando a Mostra. “O que eu mais gosto é ver o dinamismo e entusiasmo dos alunos para apresentarem seus trabalhos. Eles saem da teoria e entram na prática, o que é bom tanto para a questão didática, quanto para a socialização, já que essas atividades estreitam os laços de amizade”, concluiu Fernanda.
Os experimentos também chamaram a atenção, tinha energia sendo gerada a partir das pedaladas de uma bicicleta no pátio da escola, um pêndulo “fantasma”, lâmpada incandescente caseira, livro que gruda sem cola, Fonte de Heron, extração de DNA dos alimentos, entre tantas e tantas outras experiências.
O engenheiro de telecomunicações, Rodrigo Dahmen, é estagiário de Matemática no colégio e fez questão de passar por todos os experimentos. “A Mostra de Ciência e Arte é importante em vários aspectos. Primeiro para os alunos descobrirem aquilo que gostam de fazer. Segundo porque incentiva a pesquisa, que é tão pouco estimulada no Brasil. E, ainda, porque valoriza o trabalho em equipe”, disse Dahmen.
Há três anos em Paulínia, a aluna Lorena Ortiz, do 2º ano do Ensino Médio, diz gostar muito de participar da Mostra no Colégio Paulo Freire. Quem entrava na sua sala, se deparava com alunos dispostos a explicar sobre variações linguísticas e vanguarda europeia. “Na escola que eu estava em São Paulo, não tinha a liberdade de expressão que temos aqui. Eu me sinto livre para fazer o que gosto e por isso, faço com paixão”, declarou Lorena.